Herói sob censura
Batman passou boa parte da década de 50 assolado por críticos ferozes. Como resultado, suas HQs ficaram nada sombrias
Por Antônio Santos
Em 1951 surgiu na revista Batman 62 um personagem curioso que imitava o Homem-Morcego: o Cavaleiro (Percy Sheldrake) era um nobre inglês que se inspirou no Batman e decidiu combater o crime por conta própria. O Cavaleiro tinha até um parceiro adolescente chamado Cyril, que era seu filho e usava a identidade de Escudeiro. A história fez algum sucesso e nos meses seguintes apareceram outros "Batmen" de várias nações. Isso permitiu que, em 1955, surgisse um dos grupos mais bizarros dos quadrinhos: o Clube dos Heróis Internacionais.
Liderado pelo próprio Batman, o grupo era muito "globalizado" e contava com o Gaúcho (protetor dos pampas argentinos); o Legionário (que defende a Itália dos criminosos); o Mosqueteiro (espachim da França); o Cavaleiro e o Escudeiro (a dupla dinâmica inglesa); o Ranger (herói australiano) e o Wingman (herói europeu de nacionalidade indefinida). O grupo também chegou a ser liderado pelo Superman na revista World's Finest 89 (1957). Mas, com o fim da Era de Prata, o Clube dos Heróis Internacionais caiu na obscuridade. Só recentemente, nas histórias escritas por Grant Morrison, os heróis reapareceram para ajudar o Homem-Morcego.
Uma curiosidade: ainda nos anos 50, Bill Finger e Jack Kirby fizeram uma versão desse grupo, com o Arqueiro Verde no lugar do Batman. Assim, o herói acaba conhecendo arqueiros do mundo todo que combatem o crime inspirados por ele. Entre eles temos o Arqueiro britânico, o Fantasma da França e arqueiros sem nome da Polinésia, México, Japão e Suiça.
Batman passou boa parte da década de 50 assolado por críticos ferozes. Como resultado, suas HQs ficaram nada sombrias
Por Antônio Santos
Em 1951 surgiu na revista Batman 62 um personagem curioso que imitava o Homem-Morcego: o Cavaleiro (Percy Sheldrake) era um nobre inglês que se inspirou no Batman e decidiu combater o crime por conta própria. O Cavaleiro tinha até um parceiro adolescente chamado Cyril, que era seu filho e usava a identidade de Escudeiro. A história fez algum sucesso e nos meses seguintes apareceram outros "Batmen" de várias nações. Isso permitiu que, em 1955, surgisse um dos grupos mais bizarros dos quadrinhos: o Clube dos Heróis Internacionais.
Liderado pelo próprio Batman, o grupo era muito "globalizado" e contava com o Gaúcho (protetor dos pampas argentinos); o Legionário (que defende a Itália dos criminosos); o Mosqueteiro (espachim da França); o Cavaleiro e o Escudeiro (a dupla dinâmica inglesa); o Ranger (herói australiano) e o Wingman (herói europeu de nacionalidade indefinida). O grupo também chegou a ser liderado pelo Superman na revista World's Finest 89 (1957). Mas, com o fim da Era de Prata, o Clube dos Heróis Internacionais caiu na obscuridade. Só recentemente, nas histórias escritas por Grant Morrison, os heróis reapareceram para ajudar o Homem-Morcego.
Uma curiosidade: ainda nos anos 50, Bill Finger e Jack Kirby fizeram uma versão desse grupo, com o Arqueiro Verde no lugar do Batman. Assim, o herói acaba conhecendo arqueiros do mundo todo que combatem o crime inspirados por ele. Entre eles temos o Arqueiro britânico, o Fantasma da França e arqueiros sem nome da Polinésia, México, Japão e Suiça.
FONTE: MUNDO DOS SUPER-HERÓIS # 11 - JULHO/AGOSTO 2008
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