domingo, 23 de maio de 2010

Mariah Carey - Hero

REINADO SOMBRIO # 1 (JANEIRO/2010)
R$ 7,95
Panini Comics

OUTRORA, ELES ESTAVAM ENTRE OS PIORES EXEMPLOS DE VILANIA QUE A HUMANIDADE TINHA A OFERECER!
AGORA, PORÉM, ALISTADOS PELA COMISSÃO DE ASSUNTOS SUPER-HUMANOS, FORAM TRANSFORMADOS NUMA FORÇA DE JUSTIÇA SOCIAL! SÃO OS THUNDERBOLTS, AGENTES FEDERAIS INCUMBIDOS DE RASTREAR E CAPTURAR CRIMINOSOS SUPER-HUMANOS NÃO LICENCIADOS E NÃO REGISTRADOS DE COSTA A COSTA DO PAÍS!


AO LONGO DE MESES, A SINISTRA RAÇA ALIENÍGENA CONHECIDA COMO SKRULL INFILTROU-SE EM NOSSO PLANETA, SUBSTITUINDO FIGURAS PROEMINENTES NAS COMUNIDADES HUMANA E SUPER-HUMANA, UMA BATALHA SEM TRÉGUA ECLODIU NAS CIDADES DE WASHINGTON E NOVA YORK. O QUE LEVOU OS THUNDERBOLTS - LIDERADOS POR NORMAN OSBORN - A ENTRAR EM AÇÃO.

VENOM SE DELEITOU COM O CAOS DO COMBATE, DEVORANDO SKRULLS À VONTADE, ENQUANTO O MERCENÁRIO APROVEITOU A OPORTUNIDADE PARA ASSASSINAR O CLONE DA IRMÃ DO ESPADACHIM, ANDREA STRUCKER - UM ATO PELO QUAL OSBORN CULPOU OS SKRULLS, PARA CANALIZAR O DESEJO DE VINGANÇA DE ANDREAS CONTRA OS ALIENÍGENAS.

ROCHA LUNAR USOU O MAU FUNCIONAMENTO DO TRAJE DO HOMEM RADIOATIVO PARA PROMOVER UMA PODEROSA DETONAÇÃO NUCLEAR QUE DERRUBOU UMA NAVE DE COMBATE SKRULL. ENTÃO, OS DOIS RESGATARAM UMA COMPROMETIDA SOPRANO, QUE VINHA SENDO ALVO DE VIOLENTO ATAQUE DE UM SUPERSKRULL.

GRAÇAS À RESPOSTA DECISIVA DE NORMAN OSBORN E À SUA EFICIENTE LIDERANÇA, OS THUNDERBOLTS DESEMPENHARAM UM PAPEL-CHAVE NA VIRADA CONTRA A AMEAÇA ALIENÍGENA. AGORA, NORMAN FOI CHAMADO PARA SER RECOMPENSADO NA CAPITAL DO PAÍS, ENQUANTO O RESTO DA EQUIPE PERMANECE NA BASE PARA CUIDAR DE SEUS FERIMENTOS FÍSICOS E PSICOLÓGICOS...

PONDO A CASA ABAIXO
PARTE 1 DE 2
Burning Down the House, Part 1 of 2

Andy Diggle - Roteiro
Roberto De La Torre - Ilustrações
Frank Martin - Cores
Bill Rosemann - Editor original
Joe Quesada - Editor-chefe original
Jotapê Martins/PF - Tradução
Gisele Tavares - Letras
Paulo França - Editor

Thunderbolts 126-A
Comic Book by Marvel, Jan 2009

DECLARAÇÃO
Secret Warriors: Declaration

GUERREIROS SECRETOS
Brian Michael Bendis e Jonathan Hickman - Roteiro
Stefano Caselli - Ilustrações
Danielle Rudoni - Cores
Tom Brevoort - Editor original
Joe Quesada - Editor-chefe original
Paulo França/FL - Tradução
Gisele Tavares - Letras
Paulo França - Editor

Dark Reign: New Nation 1-A
Comic Book by Marvel, Feb 2009

RECENTEMENTE, A RAÇA DE TRANSMORFOS ALIENÍGENAS CONHECIDOS COMO SKRULLS INFESTOU A TERRA POR MEIO DE UMA BEM-PLANEJADA INVASÃO SECRETA, USANDO SUA CAPACIDADE DE ALTERAÇÃO CORPÓREA PARA SEMEAR A DESCONFIANÇA ENTRE OS VINGADORES E OUTROS HERÓIS AO REDOR DO MUNDO.

TUDO PARECIA PERDIDO, MAS OS PLANOS DOS SKRULLS RAPIDAMENTE DEGRINGOLARAM QUANDO O PODEROSO THOR CONVOCOU TANTOS HUMANOS QUANTO SKRULLS PARA UM COMBATE ABERTO NOS CAMPOS DO CENTRAL PARK. APÓS MUITO TEMPO, OS VINGADORES ORIGINAIS ESTAVAM UNIDOS E NICK FURY, DE VOLTA AO CAMPO DE BATALHA. E, PELA PRIMEIRA VEZ NA HISTÓRIA, COM A AJUDA DO REI DO SUPERCRIME CONHECIDO COMO CAPUZ, HERÓIS E VILÕES LUTARAM LADO A LADO.

O MOMENTO CRÍTICO ACONTECEU QUANDO NORMAN OSBORN, OUTRORA O VILÃO DUENDE VERDE E RECÉM-INDICADO LÍDER DOS THUNDERBOLTS, ADIANTOU-SE E DESFERIU O TIRO FATAL QUE ANIQUILOU A RAINHA SKRULL.

OS HUMANOS PREVALECERAM, POR POUCO, SOBRE O EXÉRCITO ALIENÍGENA.

NA ESTEIRA DO CONFRONTO, A SHIELD, ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DE MANUTENÇÃO DA PAZ, É DESMANTELADA, SEU DIRETOR, TONY STARK, LEVA A CULPA PELA INVASÃO E É EXPULSO DE SUA POSIÇÃO ENQUANTO NORMAN ORBORN SURGE COMO HERÓI LINHA-DURA DA MÍDIA E É COLOCADO NO COMANDO DA INICIATIVA E DE TUDO QUE ELA ENGLOBA.

EM SEGREDO, NORMAN CONVOCOU UMA REUNIÃO DE FIGURAS CONTROVERSAS: NAMOR, O REI DA ATLÂNTIDA; A LÍDER DOS X-MEN, EMMA FROST; O MONARCA LATVERIANO DEPOSTO, DOUTOR DESTINO; LOKI, A DEUSA DA TRAPAÇA; E O CAPUZ.


Brian Michael Bendis - Roteiro
Alex Maleev - Arte
Dean White - Cores
Tom Brevoort - Editor original
Joe Quesada - Editor-chefe original
Rodrigo Barros/FL - Tradução
Gisele Tavares - Letras
Paulo França - Editor

Secret Invasion: Dark Reign 1-A
Comic Book by Marvel, Feb 2009

E HOUVE UM DIA COMO NENHUM OUTRO, EM QUE OS MAIORES HERÓIS DA TERRA SE VIRAM UNIDOS CONTRA UMA AMEAÇA COMUM. NAQUELE DIA, OS VINGADORES NASCERAM... PARA COMBATER OS INIMIGOS QUE NENHUM SUPER-HERÓI PODERIA ENFRENTAR SOZINHO!

VINGADORES
SOMBRIOS


RECENTEMENTE, A RAÇA DE TRANSMORFOS ALIENÍGENAS CONHECIDOS COMO SKRULLS INFESTOU A TERRA POR MEIO DE UMA BEM-PLANEJADA INVASÃO SECRETA, USANDO SUA CAPACIDADE DE ALTERAÇÃO CORPÓREA PARA SEMEAR A DESCONFIANÇA ENTRE OS VINGADORES E OUTROS HERÓIS AO REDOR DO MUNDO.

TUDO PARECIA PERDIDO, MAS OS PLANOS DOS SKRULLS RAPIDAMENTE DEGRINGOLARAM QUANDO O PODEROSO THOR CONVOCOU TANTOS HUMANOS QUANTO SKRULLS PARA UM COMBATE ABERTO NOS CAMPOS DO CENTRAL PARK. APÓS MUITO TEMPO, OS VINGADORES ORIGINAIS ESTAVAM UNIDOS E NICK FURY, DE VOLTA AO CAMPO DE BATALHA. E, PELA PRIMEIRA VEZ NA HISTÓRIA, COM A AJUDA DO REI DO SUPERCRIME CONHECIDO COMO CAPUZ, HERÓIS E VILÕES LUTARAM LADO A LADO.

O MOMENTO CRÍTICO ACONTECEU QUANDO NORMAN OSBORN, OUTRORA O VILÃO DUENDE VERDE E RECÉM-INDICADO LÍDER DOS THUNDERBOLTS, ADIANTOU-SE E DESFERIU O TIRO FATAL QUE ANIQUILOU A RAINHA SKRULL.

OS HUMANOS PREVALECERAM, POR POUCO, SOBRE O EXÉRCITO ALIENÍGENA.

NA ESTEIRA DO CONFRONTO, TONY STARK LEVOU A CULPA PELA INVASÃO E FOI DESTITUÍDO DE SEUS PAPÉIS DE LÍDER DOS VINGADORES E DIRETOR DA AGORA EXTINTA SHIELD. NOMEADO PARA SUBSTITUÍ-LO, NORMAN OSBORN ASCENDEU AO PODER.

SECRETAMENTE, NORMAN VINHA SE ENCONTRANDO COM ALGUMAS DAS MAIS MALÉVOLAS FIGURAS DA ATUALIDADE, INCLUINDO O DITADOR DA LATVÉRIA, O DR. DESTINO.


Brian Michael Bendis - Roteiro
Mike Deodato - Arte
Rain Beredo - Cores
Tom Brevoort - Editor original
Joe Quesada - Editor-chefe original
Fernando Lopes/PF - Tradução
Gisele Tavares - Letras
Paulo França - Editor

Dark Avengers 1-A
Comic Book by Marvel, Mar 2009

QUADRINHOS SUECOS


Os gibis do Fantasma nunca foram sucesso de vendas no seu país de origem. Na língua inglesa, o personagem é forte na Austrália. Porém, quem produziu mais aventuras do Espírito que Anda, e com sucesso, foi a sueca Semic (hoje Egmont). Fantomen, sua revista-chefe, é publicada continuamente desde 1950.

Mas a história do Fantasma sueco começou antes. Ele estreou por lá em 1940, na revista Vecko-Revyn 21. Quatro anos depois, estreiou uma série de "Álbuns de Natal", publicados até hoje, e que são vendidos de porta em porta por garotos, que ganham em troca uma porcentagem das vendas e brindes (bicicletas, DVDs...).

A partir de 1950, A Semic assumiu o personagem. Embora carregue uma carga a mais de erotismo e violência, as HQs suecas conseguiram a façanha de agradar tanto aos novos leitores como aos veteranos, modernizando o personagem sem descaracterizá-lo.

Por Antônio Luiz Ribeiro



Fonte:
Mundo dos SUPER-HERÓIS # 20
janeiro/fevereiro de 2010
pág. 69

domingo, 16 de maio de 2010

Primeiro herói

Surgido nos anos 1940, Alan Scott inaugurou a mitologia dos Lanternas Verdes


A estreia de Alan Scott aconteceu na edição 16 de All-American Comics, em 1940. Na trama, um meteoro esverdeado caiu na China milênios atrás e foi encontrado por um ferreiro, que a partir dele confeccionou uma lâmpada. Ao longo dos séculos, o artefato passou de mão em mão até chegar ao interno de um manicômio, que o converteu numa lanterna. Anos depois, o engenheiro Alan Scott segurava esta mesma lanterna quando sobreviveu milagrosamente a um acidente de trem.
O objeto influenciou Scott a confeccionar um anel com parte de sua estrutura. O poder do anel, alimentado pela força de vontade de seu portador, deveria ser usado para combater o mal e recarregado na lanterna a cada 24 horas. Entre esses poderes estavam a capacidade de voar, atravessar paredes e criar objetos de energia sólida.
A primeira missão de Scott foi encontrar um homem chamado Dekker, que provocou o acidente do trem ao mandar explodir a ponte que Scott construíra. Durante a luta, o herói descobriu a fraqueza do anel: a madeira. Depois de punir os malfeitores, Scott confeccionou um uniforme e jurou combater o crime com o nome de Lanterna Verde.
Alan Scott ajudou a fundar a primeira superequipe dos quadrinhos, a Sociedade da Justiça da América. Já em suas aventuras solo, o herói contava com a ajuda de um sidekick, o gorducho motorista Doiby Dickles. Nesta época, ele começou a trabalhar numa estação de rádio e, depois, virou presidente da empresa de comunicações Gotham Broadcasting.
Em 1951, numa referência à onda de caça aos comunistas nos Estados Unidos, os membros da Socidade da Justiça foram obrigados pelo Comitê de Atividades Antiamericanas do Congresso a revelar suas identidades civis. Em vez disso, preferiram se aposentar e dissolver o grupo.


Alan Scott e seus companheiros só voltariam aos quadrinhos em 1963, na chamada Era de Prata dos quadrinhos. O retorno da Sociedade da Justiça se deu quando o novo Flash (Barry Allen) descobriu a existência de uma Terra Parelela habitada pelos super-heróis do passado e inaugurou o conceito do multiverso. O surgimento de um novo Lanterna Verde (Hal Jordan) e o desenvolvimento de sua mitologia - baseada em ficção científica e na existência dos Guardiões do Universo - gerou um conflito com a origem mística dos poderes de Alan Scott. A explicação foi que, na aurora do universo, os Guardiões confinaram toda a magia exitente numa estrela; muito tempo depois, parte desta estrela chegou à Terra Paralela na forma do meteoro verde.
Alan Scott foi um dos heróis da Era de Ouro que sobre sobreviveram à Crise nas Infinitas Terras, o megaevento da DC que unificou o multiverso. Depois de permanecer preso numa espécie de limbo temporal, o Lanterna Verde e seus companheiros da Sociedade da Justiça passaram a habitar a única Terra restante. Em 1994, Scott e a Sociedade enfrentaram o vilão Extemporâneo na maxissérie Zero Hora e, na batalha, Átomo, Doutor Meia-Noite e Homem-Hora morreram, enquanto outros envelheceram à sua idade cronológica real.
Scott foi protegido do ataque de Extemporâneo por seu anel, mas ao ver seus amigos envelhecidos, abandonou o uniforme e entregou seu anel ao Lanterna Kyle Rayner. Anos depois, Scott notou que seu corpo absorveu parte da energia verde e não precisava do anel para manifestar seus poderes. Por um breve período, assumiu a identidade do herói Sentinela.
O primeiro Lanterna Verde das HQs continua na ativa como membro da nova Sociedade da Justiça e participou das principais sagas da DC nos últimos anos: Crise Final, Guerra dos Anéis e a atual A Noite mais Densa.
Alan Scott teve dois filhos com Rose Canton, a vilã Espinho: Jennie-Lynn Hayden e Todd Rice, que na adolescência se tornaram os heróis Jade e Manto Negro. fundadores da Corporação Infinito.



FICHA TÉCNICA

Criação: Bill Finger e Martin Nodell
Primeira aparição: All-American Comics #16 (julho de 1940)
Namoradas: Molly Mayne e Rose Canton
Principais inimigos: Vandal Savage, Mordru, Somolon Grundy e Arlequim
Altura: 1,82m
Peso: 91Kg
Olhos: azuis
Cabelos: loiros

Por Jota Silvestre

Fonte:
Mundo dos SUPER-HERÓIS # 21
Abril/Maio de 2010
págs. 28 e 29

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Elite estelar

Formada há bilhões de anos, A Tropa dos Lanternas Verdes patrulha o Universo e combate o mal


Criada por John Broome (roteiros) e Gil Kane (desenhos), a primeira aparição da Tropa dos Lanternas Verdes aconteceu na revista Green Lantern 11 vol. 2 (1962). Mas o conceito do grupo está presente desde Showcase 22 (1959), quando o alienígena Abin Sur entregou seu anel a Hal Jordan e explicou que fazia parte de uma equipe de patrulheiros espaciais.


Nas histórias mostradas em Green Lantern, a Tropa foi criada há três bilhões de anos pelos Guardiões do Univers, uma raça que vivia no planeta Maltus, mas se mudou para Oa, planeta situado no centro do Universo, onde desenvolveram sua tecnologia em níveis avançados, antes que a maior parte das civilizações tivesse nascido.
Os oanos também desenvolveram habilidades como telepatia, telecinésia e manipulação de energia. Mas a antiga raça se viu dividida quando Krona, um dos seus cientistas, construiu uma máquina que dava acesso ao princípio dos tempos, um conhecimento considerado proibido.
Por um portal aberto pela máquina, Krona observou uma mão gigantesca envolvendo todo o cosmo. Nesse instante, a máquina explodiu e dividiu o universo em dois: um de matéria e outro de antimatéria. Os oanos assumiram a responsabilidade pelo ato e decidiram conter todo mal que pudesse ameaçar o Universo. Para essa tarefa, criaram guerreiros a partir de lagartos alterados geneticamente. Mas o temperamento dos répteis os fez abandonar o projeto. Esses lagartos se tornaram a raça chamada psíons.
Numa segunda tentativa, os oanos deram vida aos Caçadores Cósmicos, androides que também se rebeleram. Esses fracassos dividiram os oanos em três facções: os pacíficos, que desejavam restabelecer a ordem sem violência; os radicais, que defendiam a destruição do mal; e as oanas, que preferiam não se envolver. As oanas deixaram Oa e se estabeleceram no planeta Korugar, formando o grupo chamado Zamaronas. Os radicais, também chamados Controladores, partiram para outra dimensão. Os pacíficos se tornaram os Guardiões do Universo.
Por fim, os Guardiões decidiram usar seres racionais e dividiram o Universo em 3.600 setores. Para cada setor, convocaram os seres mais honestos e capazes de superar seus medos. A cada ser escolhido foi dado um anel capaz de criar formas sólidas de energia, cujo único limite seria a criatividade e força de vontade de seu detentor. Os escolhidos também receberam uma bateria para carregar os anéis a cada 24 horas, cuja energia provinha da Bateria Central de Oa, em formato de lanterna. Por causa do formato da bateria e da cor dos uniformes, os membros da tropa foram batizados de Lanternas Verdes.
Os anéis dão aos usuários a capacidade de voo, cria campos de força e permite a comunicação em qualquer linguagem extraterrestre. A única fraqueza é não ter efeito contra nada de cor amarela. Isso acontecia por conta de uma impureza na Bateria Central. Foi revelado que essa impureza era um criatura chamada Parallax, a própria personificação do medo, que foi aprisionada pelos Guardiões dentro da bateria. Atualmente, essa fraqueza foi eliminada.
A tropa sempre fez suas aparições no título do Lanterna Verde e só ganhou revista própria em 1986. Naquela época, a revista do Lanterna mudou de nome para Green Lantern Corps. O título foi cancelado em 1988, na edição 224.



A Tropa foi desmantelada na década de 1990 por Hal Jordan, durante o arco Crepúsculo Esmeralda, quando ele se transformou em Parallax e, enlouquecido, matou os guardiões e diversos membros da Tropa. O grupo só retornou durante a minissérie Green Lantern Corps: Recharge (2005). No ano seguinte, foi lançado um novo título regular que dura até hoje.

Por Eduardo Marchiori

Fonte:
Mundo dos SUPER-HERÓIS # 21
Abril/Maio de 2010
págs. 26 e 27

domingo, 9 de maio de 2010

Dossiê LANTERNA VERDE

Toda a mitologia da Tropa dos Lanternas, desde a criação até os dias atuais


Apesar de ser um dos heróis mais conhecidos da DC - ao lado de Superman, Batman e Mulher-Maravilha -, só recentemente o Lanterna Verde ganhou o reconhecimento devido. Hoje, é um dos personagens mais importantes das HQs e vive uma fase de grandes sagas.

Para muitas pessoas, acostumadas com os episódios dos Superamigos, pode ser uma surpresa descobrir que a primeira versão do Lanterna Verde foi criada em 1940. Era Alan Scott, um herói de origem mística. Só em 1959 apareceu o popular Lanterna Verde Hal Jordan, imortalizado nos desenhos animados da Hanna-Barbera.

Na trama básica, o Lanterna Verde é o piloto de testes Hal Jordan, que se torna membro de uma força policial interplanetária após ganhar um anel capaz de criar objetos feitos de energia. Desde então, a mitologia do herói se tornou cada vez mais rica, com diversas raças alienígenas que fazem parte da Tropa, além dos seus inimigos e dos misteriosos Guardiões do Universo, os criadores do grupo. Com o passar dos anos, surgiram outros Lanternas terráqueos, como John Stewart, Guy Gardner e Kyle Rayner, e as HQs tomaram rumos bem diferentes: a Tropa deixou de existir, Hal Jordan se transformou em vilão...

Atualmente, graças ao trabalho do escritor Geoff Johns, a mitologia clássica dos Lanternas voltou e foi ampliada, com Tropas de cores diferentes que se enfrentam em um épico espacial. Grande sucesso de crítica e de público, essa fase elevou a Tropa dos Lanternas a um novo patamar entre os heróis da DC. Esse dossiê confirma essa grandeza.

Fonte:
Mundo dos SUPER-HERÓIS # 21
Abril/Maio de 2010
pág. 25

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Whitney Houston - I Look To You

O enamorado da Vida

Eu sou um enamorado da Vida!
Para sentir melhor o céu na minha casa,
Plantei a minha casa entre o mar e a montanha.
Se as ondas vêm rugir a meus pés, a horas mortas,
A lua desce a mim numa carícia estranha.

Bebo as estrelas de mais perto... Abraço
Todo o corpo do céu num simples movimento.
E, quando chove, sinto a torrente das chuvas
Trazendo da montanha, em seu penacho de águas,
Frondes, ninhos, calhaus e pássaros ao vento.

Eu sou um enamorado da Vida!
Amo-a por tudo quanto ela me pode dar:
A água fresca da fonte, a carícia da sombra,
E até a calma silenciosa e mansa
Desse crepúsculo que baixa devagar...

Em cada mão de folha a minha boca bebe
O orvalho da manhã como um suave licor.
E abro os pulmões, sorvendo em tudo o que me envolve,
Essa onda de volúpia e de êxtase e perfume
Que vem do amor e que me leva para o amor.

Eu sou um enamorado da Vida!
Tenho ímpetos de voar, de galgar, de vencer
Colinas, penetrar o coração dos vales,
Relinchando feliz como um potro selvagem
Que solta as crinas no ar para melhor correr;

Ou retesar as asas brancas de gaivota
E atirar-me na fúria incrível das procelas;
Beber em haustos toda a glória do mar alto,
Rolar no bojo dos batéis desarvorados
Ou as asas enxugar no alvo lenço das velas.

Vida! Quero viver todas as tuas horas,
As que prendi na mão e as que nunca alcancei.
Ser um pouco de ti no espelho das paisagens
Para, quando morrer, levar dentro dos olhos
A beleza imortal de tudo quanto amei.

Olegário Mariano

Fonte da imagem: Té la mà Maria - Reus


Fonte:

Português Dinâmico - Comunicação & Expressão
IBEP
1986
Siqueira & Bertolin
Pág. 41

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Norah Jones - Somewhere over the rainbow


Together forever

Sete Poemas Portugueses

3

Vagueio campos noturnos
Muros soturnos
paredes de solidão
sufocam minha canção

A canção repousa o braço
no meu sonho escasso:
firmam-se no coração
meu passo e minha canção

Me perco em campos noturnos
Rios noturnos
te afogam, desunião,
entre meus pés e a canção

E na relva diuturna
(que voz diurna
cresce cresce do chão?)
rola meu coração

4

Nada vos oferto
além destas mortes
de que me alimento

Caminhos não há
Mas os pés na grama
os inventarão

Aqui se inicia
uma viagem clara
para a encantação

Fonte, flor em fogo,
que é que nos espera
por detrás da noite?

Nada vos sovino:
com a minha incerteza
vos ilumino (1)

Ferreira Gullar

Fonte da imagem: Té la mà Maria - Reus

(1)

Os “Sete Poemas Portugueses” constituem a primeira parte de A Luta Corporal. A densidade e o artesanato da construção remetem o leitor a dois grandes poetas portugueses: Fernando Pessoa e Mário de Sá-Carneiro.


Fonte:

Literatura Comentada
Nova Cultural
1988
Seleção de textos, notas, estudos biográfico, histórico e crítico por:
Beth Brait

Págs. 28-29