quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

1984
Título Original
Nineteen Eighty-Four



George Orwell

(1949)


Direitos para a língua portuguesa adquiridos pela
COMPANHIA EDITORA NACIONAL
Edição: 1984

"A reação mesquinha e violenta que meu artigo sobre John Lennon e Yoko provocou nos rinocerontes, intelectuais menos, público mais, é um bom exemplo. É parte da cultura de massas, da sociedade de massas, a hostilidade à opinião complexa, nuançada, típica desse artigo meu. Ou o assunto é 'ídolo', ou 'canalha'. Isso era uma das componentes do que Orwell chamava totalitarismo."

(Paulo Francis, Folha de S. Paulo, 16/01/81)

"Para nós, entretanto, 1984 já é quase o presente e logo será parte do passado. O próprio século XX inteiro ficará inevitavelmente para trás. E o que complica ainda mais as coisas é que o universo político não é nunca sincrônico, mas diacrônico e, com frequencia, anacrônico. 1984 é uma espécie de carinho orwelliano que marcou (e marca ainda) anos diferentes em países diferentes, embora sem ter chegado nunca, ao menos até agora, a realizar-se inteiramente, isto é, ecumenicamente."

(Fernando Pedreira, Jornal do Brasil, 28/09/80)

"(...) Várias vezes o próprio Orwell insistirá, a respeito de 1984, que o romance não era um ataque ao socialismo, mas 'uma antevisão das perversões a que uma economia centralizada pode conduzir e que já foram realizadas em parte pelo fascismo e pelo comunismo'. Orwell mostrou, com 1984, que o pesadelo é mais real do que imaginamos, mas o romance não é somente isso: ele também provou que a literatura política pode ser uma arte."

(Paulo Sérgio Pinheiro, Isto É, 24/09/81)

Tradução de
Wilson Velloso

(277 págs.)

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