terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Iron Man (1968) 55-A

Comic Book by Marvel
Feb 1973

"Beware.. Beware.. Beware the... Blood Brothers!" 

Tony Stark is receiving telepathic messages from Drax the Destroyer, captive of Thanos from Titan. Iron Man responds to Drax's request for aid and engages Thanos and his agents, the Blood Brothers. 

First Appearances of Thanos, Drax the Destroyer, Mentor, Eros, Kronos, ISAAC, and the Blood Brothers. 

 "Cuidado ... Cuidado... Cuidado com... Os Irmãos Sangue!" 

Arco: A Saga de Thanos - Parte 1 

Personagens: Homem de Ferro, Starfox, Thanos, Mentor, Drax - O Destruidor, Irmãos Sangue, Isaac, Kronos, Titãs 

Argumento: Jim Starlin, Mike Friedrich 

Roteiro: Mike Friedrich

Desenho: Jim Starlin

Arte-Final: Mike Esposito - ‘Joe Gaudioso/Mickey Demeo’

Letrista: Maurício Wallace

Tradutor: Rodrigo Barros, Daniel Lopes

Editor original: Roy Thomas.

No Brasil: Coleção Histórica Marvel: Os Vingadores n° 2 - outubro de 2014 - Editora: Panini - Licenciador: Marvel Comics.

domingo, 9 de novembro de 2014

TRABALHOS NA DC

The Saga of the Swamp Thing 20-A
Comic Book by DC
Jan 1984

Em 1984, a revista Warrior faliu enquanto outra série de Moore começava a sair na 2000 AD: a elogiada A Balada de Halo Jones, história na qual uma mulher comum do futuro se envolve em importantes acontecimentos da galáxia. Em 1984, a convite do editor Len Wein, Moore começou a escrever o Monstro do Pântano, personagem da DC Comics. Com tramas recheadas de sexo, política, misticismo e drogas, as aventuras do Monstro do Pântano foram um marco nos quadrinhos americanos e manteve Moore no título por três anos, ao lado dos desenhistas Steve Bissete, John Todeben e Rick Veitch.


Miracleman (1985) 7-A
Comic Book by Eclipse
Apr 1986

Em 1985, enquanto o Monstro do Pântano conquistava público e crítica, a editora Eclipse comprou os direitos sobre o Marvelman de Moore e passou a relançá-lo nos EUA em capítulos mensais, mudando o nome do personagem para Miracleman, uma tática para evitar problemas com a Marvel, Moore pode, então, continuar a história de onde havia parado e terminar a saga de como seu herói consegue salvar o mundo de si mesmo.


Action Comics (1938) 583-A
Comic Book by DC
Sep 1986

Durante essa época, Moore escreveu também várias histórias dentro do universo DC, estreladas por personagens como Batman, Arqueiro Verde, Lanterna Verde, Vingador Fantasma e Vigilante. Porém, duas histórias lançadas em 1985 com o Superman até hoje figuram na galeria de clássicos do personagem. A primeira, desenhada por Dave Gibbons, foi Para o Homem que tem Tudo, em Superman Annual 11, em que o vilão Mogul faz o homem de aço pensar que Krypton nunca foi destruído e que o herói leva uma vida normal com sua mulher e filho no planeta onde nasceu. A outra história, O que Aconteceu com o Homem do Amanhã? foi apresentada nas revistas Action Comics 583 e em Superman 423 e mostrava a união de todos os grandes inimigos de Superman em um ataque mortal ao herói. O resultado foi a morte dos amigos mais próximos do Homem de Aço e uma última e dramática batalha.

Por Maurício Muniz

MUNDO DOS SUPER-HERÓIS 4 - abril/maio de 2007

LIVROS DA MAGIA

The Books of Magic (1990) 1-A 
Comic Book by DC 
Dec 1990

O início dos anos 90 viu crescer o interesse dos leitores pelo universo místico da DC, em parte devido ao sucesso de Sandman. Por isso, a editora solicitou a Gaiman uma minissérie em quatro edições que explorasse esse lado da DC, O resultado foi Os Livros da Magia, lançado em 1990, que apresentava o personagem Tim Hunter, um garoto inglês destinado a tornar-se o mago mais poderoso do mundo.

Para decidir se irá ou não aceitar essa posição, o garoto é levado a conhecer o universo da magia, sendo apresentado a cada um de seus aspectos por um personagem diferente da DC, entre eles o mago John Constantine, um dos personagens preferidos de Gaiman.

A série foi ilustrada por quatro artistas - John Bolton, Scott Hampton, Charles Vess e Paul Johnson - e foi um sucesso, gerando uma série regular anos depois, trazendo Gaiman como consultor criativo. Uma curiosidade: muita gente alega que Harry Potter foi inspirado em Os Livros da Magia.

The Books of Magic (1990) 2-A
Comic Book by DC
Jan 1991

The Books of Magic (1990) 3-A
Comic Book by DC
Feb 1991

The Books of Magic (1990) 4-A
Comic Book by DC
Mar 1991


Por Maurício Muniz

Fonte: Mundo dos Super-Heróis # 11 - Julho/Agosto de 2008 - Editora Europa.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Escorpião e o amor

Nascidos entre 23 de outubro e 22 de novembro



Muito já se escreveu a respeito da famosa sensualidade e das tendências eróticas de Escorpião, e não vamos fazer aqui descrições redundantes. Além do que, elas nem são muito certas. Paixão, Escorpião possui em abundância. Nem sempre essa paixão se exprime de maneira evidente. A sexualidade para Escorpião é mais uma questão de emoção - um símbolo, uma maneira de alcançar um tipo diferente de experiência, não só um relaxamento físico. O verdadeiro signo da pura sensualidade é Touro, não Escorpião. Muitos escorpianos tem um sentimento profundamente místico da sexualidade, e para eles sexo e amor estão ligados ao intenso desejo de viver uma experiência que um relacionamento normal nunca poderia fornecer. Chame-a como quiser - uma experiência mística, de profundidade, uma rendição, ou seja lá o que for. Isso tem menos a ver com o corpo e mais com a alma.


Você pode chamar Escorpião de erótico, mais que de sensual. Há um mundo de diferenças. Pegue qualquer página da revista Playboy e você verá sexualidade crua levada ao extremo. Erotismo é diferente, implica cores, nuances, atmosfera e sensibilidade subjacente. Veja um filme como o japonês Império dos sentidos; ele não é sexual, é erótico. Quando você perceber essa diferença, entenderá a sexualidade de Escorpião. Às vezes aparecem traços mais sombrios, como crueldade, um toque de masoquismo, certas fantasias que envolvem coisas que nossas avós fingiam não existir. Experiência é algo que atrai Escorpião, contanto que seja erótica, não mecânica. Publicações do tipo "Como fazer" o aborrecem. Ele não precisa aprender isso. Sua curiosidade se acende normalmente a partir dos três anos. Ele está atrás de algo mais. Como Escorpião é um signo estável, ele é capaz de amor e fidelidade duradouros. Isso pode significar às vezes um grande ato de auto-sacrifício. O mesmo fanatismo que se vê nas atitudes políticas e religiosas dele também pode permear seus relacionamentos. De maneira negativa, essa estabilidade pode tornar-se possessão absoluta. De qualquer modo, não há nada de indiferente num escorpiano apaixonado. Se ele não estiver amando e se o portão mágico de acesso ao reino superior (ou inferior) não se abrir, você vai ter de enfrentar aquela atitude fria que todos os signos de água mostram quando seus sentimentos não estão envolvidos. Sinto muito. Ninguém em casa.


O maior problema de Escorpião como amante - seja homem ou mulher - é, você adivinhou, sua necessidade de manter o controle. Isto inclui o famoso ciúme, quando se trata de um amor profundo e duradouro, mas o tempo todo ele tem de ser o dono do jogo. Isso pode aparecer em algumas situações insignificantes, por exemplo, quando ele se mostra orgulhoso demais para pedir desculpas ao fazer algor realmente estúpido, porque isso significaria confessar que você está por cima; ou quando procura jeitos maliciosos de testá-lo, de maneira que você se sinta dispensável. Paradoxalmente, ele terá muito pouco respeito por quem não o enfrentar; afinal, isso é fraqueza. Assim, você fica entre duas espadas. Ele tem de ganhar, mas não gosta de vencer quem não briga. Brigas são muito comuns nos relacionamentos de Escorpião, isto é, se você não caiu nas mãos de um desses escorpianos reprimidos, em que tudo ferve dentro deles como se fosse um vulcão prestes a explodir, embora tudo o que você veja seja uma fumacinha no alto da montanha. Se for esse o caso, cuidado: mande seu escorpiano para uma terapia em grupo a fim de baixar a pressão. Não é nada agradável quando ele explode sobre você.


Crises e estouros são jogos muito comuns no relacionamentos com Escorpião. Uma demonstração de ressentimento implacável e a tentativa de fazer você pagar por qualquer insulto - real ou imaginário - são mais alguns bônus que podem gratificá-lo. Mas quais são as vantagens?

Escorpião, quando ama, possuiu uma verdadeira capacidade de compreensão para com o parceiro. Já que perde muito pouco, ele em geral fica sabendo muitas coisas sobre você, e bem rapidamente; para os que não gostam desse tipo de honestidade, escolha outro signo. Mas se um relacionamento significa mais do que ficar dançando juntos numa discoteca, tente um escorpiano. Essa maneira de viver um relacionamento - se se torna realmente um relacionamento sério, não apenas a aventura de uma noite - é sempre profunda. Ele sabe como ler as necessidades da outra pessoa - e, se não for ameaçado, fará o impossível para encontrá-las. Todos os signos de água tem necessidade de que se tenha necessidade deles. E Escorpião não é exceção.

Admitamos que você não goste muito que alguém saiba tanto a seu respeito; porém, o que Escorpião gosta de fazer é observar. Você não deve esperar que esse signo brinque com aparências. Ele pode guardar seus segredos, mas não vai permitir que você guarde os dele. O escorpiano não deixa de examinar os números de telefone de sua agenda enquanto você toma banho, nem deixa de olhar o que há dentro de sua carteira. Tanto o homem quanto a mulher de Escorpião fazem isso. Essa atitude primitiva de "Você é minha e pronto" pode ser muito lisonjeira. O escorpiano é considerado, principalmente pelos signos de ar, uma pessoa "pesada", mas essa espécie de peso é uma questão de gosto. Não importa o que mais esteja acontecendo, você sabe que um relacionamento é coisa deveras importante para Escorpião. O trabalho, os divertimentos e os amigos do clube não vem em primeiro lugar. E há muito o que dizer a alguém que considera o relacionamento algo presente e importante, em vez de algo que se coloca na prateleira enquanto se faz qualquer coisa.

Há muitas opiniões e definições correntes sobre o ciúme. Desde a revista Cosmopolitan até livros eruditos de psicologia: o ciúme é uma das mais intricadas e sempre presentes emoções humanas. Há quem ache que o ciúme é o sabor natural da vida, o azedo e o doce. Outros acham que é patológico,, um sinal de insegurança. Uns ainda acreditam que ele está relacionado a antigos padrões de moral. E outros ainda acham que é moralmente errado e que não faz parte do estado idealizado de amor abnegado, que diz: "Tudo aquilo que te faz feliz me faz feliz".


Você nunca vai ouvir frases desse tipo da boca de um escorpiano. É mais provável que ele lhe diga: "A felicidade que você tiver sem mim você me pagará". Em algumas pessoas, o ciúme é sem dúvida sintoma de uma profunda insegurança e desconfiança. Como aquela linda modelo que veio me procurar para fazer um horóscopo e que achava que seu namorado se sentia atraído por qualquer mulher, justamente porque ela não se achava lá grande coisa. Por outro lado, a possessividade em certo grau é bastante natural. Ninguém gosta de perder aquilo a que está ligado. Para Escorpião, a possessividade é tão natural quanto a respiração. Seus sentimentos são intensos. Eles não se soltam facilmente, por causa da maneira como são construídos. Você não encontra muitos escorpianos praticando swing, a não ser que eles, com medo de se envolver, tenham deliberadamente endurecido seus sentimentos. Se você encontrar um, pode estar certo de que ele está fugindo de sua profunda capacidade de amar, porque tem medo de ser ferido.

Duas escalas de valores fazem normalmente parte do jogo do escorpiano - homem ou mulher. O que é bom para ele em você ele não tolera. Muitos escorpianos acreditam - com toda a estabilidade emocional que são capazes - que eles podem flertar, ou ter casos, mas você, não. E isso também não é machismo ou chauvinismo. Eu já ouvi isso até de mulheres de Escorpião. Se você quer igualdade de condições, terá de educar o seu escorpiano. Isso significa se enfiar numa armadura com capacete, arcabuz e lança. Também significa preparar-se para aguentar cenas terríveis, muitas lágrimas, palavras amargas e talvez até alguns tapas, para no fim conseguir, quem sabe, um pouco de compreensão. Na pior das hipóteses, aceite o status quo. Será que não vale a pena? Conheci uma mulher casada com um escorpiano que tinha de se haver com o ciúme, a dupla escala de valores, a má fé, os maus humores e tudo o mais. Eu lhe perguntei por que ela ficava com ele. Ela respondeu: "Porque ele é excepcional. Ele é ele mesmo. Ele é fiel a si mesmo. É claro que às vezes é um ordinário, mas ele é uma pessoa, e eu respeito isso". Aí está. Para muitas pessoas, reclame quanto quiser, a forte individualidade de Escorpião só pode inspirar respeito, e muitas vezes amor.

Ninguém vive um relacionamento com um escorpiano sem mudar. Eles saem dele mais conscientes de si mesmos, às vezes um pouco assustados, mas encarando a vida um pouco mais profundamente. Não espere jogo leve, doçura e facilidade. Lembre-se do Lúcifer de Newton: antes reinar no inferno do que servir no paraíso - mas foi dito por pessoas muito sábias de todas as épocas que a vida é feita de claros e escuros, e só um louco acredita que não seja assim. E Escorpião não é nenhum louco.

Os Astros e o Amor
(Star signs for lovers)
1980
Liz Greene

domingo, 19 de outubro de 2014

OLHAR DE POETA



(Het Lannes®)

" ...Rosas que falam, luares enamorados,
sóis ardendo em chama de amor ardente.
Indecente noite estrelada, alma em fogo,
à espera de um olhar que traga vida
aos encantos e sabores de tantos amores.

Olhar de poeta, onde luzes e cores
vibram ao som da mais deliciosa melodia,
noite e dia, tardinha e madrugada fria.
Que olhar é esse que vê vultos em palavras,
arco-íris imaginário, aquarela em relva
úmida pelo orvalho convidando a sonhar?

Olhar de poeta, diferente, envolvente,
ora adocicado, ora desiludido com dores de amar demais.
Olhar de poeta, triste, pensativo, misturado ao som
das ondas quebrando delicadamente na areia.
Olhar de criança, onde cores e luzes são
peças únicas capazes de transformar formas
abstratas em letras pintadas com a alma..."

26112007TA

sábado, 18 de outubro de 2014

VIGIA (Uatu)

Fantastic Four (1961) 48-A
Comic Book by Marvel
Mar 1966

Ele pertence a uma das raças mais antigas e poderosas do Universo, conhecida apenas como Vigias. Imortais, dotados de grandes poderes e da mais avançada tecnologia, os Vigias há muitas eras decidiram ajudar outras raças e essa interferência resultou na destruição do planeta Prosilicus, que construiu armas com a tecnologia oferecida. Traumatizados, os Vigias criaram um código de não interferência tão rígido que Uatu é proibido até de ajudar criaturas à beira da morte.

Assumindo a função de observadores e registradores da história universal, os Vigias dividiram o Universo em setores e se espalharam. Uatu é o Vigia responsável pelo setor em que se encontra a Terra e sua base situa-se numa imensa cratera na Lua cercada de oxigênio, conhecida como área azul. De lá ele observa nosso planeta desde seus primórdios.

Ao contrário de outros Vigias, Uatu criou vínculos com o planeta e seus habitantes. Surgiu na edição 13 de Fantastic Four, de 1963. Suas interferências para ajudar o Quarteto foram tantas que ele chegou a ser julgado por sua raça e perdeu a posição de Vigia, reconquistada tempos depois.

Por André Morelli

Pág. 29 - Mundo dos SUPER-HERÓIS 5

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

NAMOR

Fantastic Four (1961) 4-A
Comic Book by Marvel, May 1962

Com o sucesso do Quarteto Fantástico, Stan Lee pensou em relançar um dos antigos personagens da editora Timely, nome usado pela Marvel no final da década de 30. A ideia ganhou forma na edição 4 de 1961 de Fantastic Four, quando Johnny encontrou um estranho mendigo amnésico. Ao usar suas chamas para fazer a barba e cortar o cabelo do mendigo, o Tocha descobriu que ele era, na verdade, Namor, o soberano do reino de Atlântida, desaparecido desde a 2a. Guerra, quando lutou contra os nazistas. Dessa forma, Lee criou uma explicação para os anos em que o personagem não apareceu nas HQs.

Com a memória recuperada, Namor voltou para Atlântida e só encontrou ruínas. Culpando os testes nucleares pela destruição de seu reino, o atlante declarou guerra ao povo da superfície e se tornou um vilão recorrente nas histórias do Quarteto. Além de enfrentar os heróis, Namor também disputava com o Senhor Fantástico o coração de Sue Storm que, até se decidir em definitivo por Reed, vivia um quase triângulo amoroso entre o mocinho elástico e o vilão submarino. 

Mas Namor se regenerou quando descobriu que seu povo estava vivo e havia se tornado nômade depois que a Atlântida foi destruída pelo vilão Paul Destino. O príncipe desistiu de sua luta contra a superfície e reconstruiu seu reino. Anos depois se tornou um vingador a pedido do Capitão América, que lutou ao seu lado na Segunda Guerra, e chegou até a fazer parte dos Defensores.

Apesar de ter perdido Sue para Reed, Namor sempre ofereceu sua ajuda ao Quarteto, além de tentar uma aproximação da Mulher Invisível em todas as vezes que ela se separou de Reed.

Por André Morelli

Pág. 29 - Mundo dos SUPER-HERÓIS 5

domingo, 6 de julho de 2014

Saudade imensa de você

meu norte 26/11

X-MEN - A TRILOGIA


O maior barato dos gibis da Marvel é a continuidade. Exemplo: se o Homem-Aranha perde o emprego em uma edição, ele estará ralando atrás de novo trabalho na edição seguinte. A preocupação com a cronologia sempre foi um dos grandes atrativos dos gibis de super-heróis, e X-Men: O Confronto Final encerra, com sucesso, a tradução desse espírito para as aventuras dos mutantes na tela grande. Bryan Singer já havia mantido o tom realista e o "arco" de histórias parecido com os dois primeiros filmes dos heróis mutantes no cinema, e agora Brett Ratner finaliza sua primeira saga, abrindo caminho para outras aventuras de Wolverine e cia. em celulóide - sempre se preocupando com o passado, mas tecendo novas tramas para o futuro.

O universo dos X-Men é mesmo favorável a essa expansão. Dos quadrinhos ao cinema, passando por séries animadas, pilotos de programas fracassados, brinquedos e incontáveis videogames, os mutantes dominaram o mundo com uma mistura bem dosada de ação ininterrupta com temas relevantes - como preconceito e segregação - levados para públicos de todas as idades. Neste especial a gente explora o primeiro "arco" de histórias no cinema e dá uma olhada no passado, presente e futuro dos mutantes em todas as mídias. Para tocar o barco, o colaborador (e X-fanático) André Gordirro - com uma e outra canetada deste que vos escreve - mergulhou fundo na mente do professor Xavier para revelar os segredos de uma das séries de ficção científica mais bem-sucedida no universo pop. Divirta-se!

Roberto Sadovski

SET ESPECIAL, Edição 23, maio de 2006 - Editora Peixes

domingo, 13 de abril de 2014

NUCLEAR

Firestorm, The Nuclear Man (1978) 1-A
Comic Book by DC
Mar 1978

LINHA DO TEMPO

Por Clayton Godinho

Formado pela união de duas pessoas, o herói é um dos mais poderosos da DC e já teve mudanças drásticas na carreira

1978: Dois em um

Em Firestorm, The Nuclear Man 1, o estudante Ronald Raymond e o cientista Martin Stein são expostos a uma estranha radiação e ganham habilidades de fundir o corpo e a mente para formar o Nuclear, um ser poderoso capaz de alterar a estrutura molecular dos objetos. O conflito entre as psiques de Raymond e Stein gera situações engraçadas, mas a revista é cancelada após cinco edições. A partir daí, as HQs do Nuclear passam a ser publicadas nos títulos do Flash e da Liga da Justiça, grupo de que passou a fazer parte em Justice League of America 179 (1980). O herói foi criado pelo roteirista Gerry Conway e o desenhista Al Milgron.

Justice League of America (1960) 179-A
Comic Book by DC
Jun 1980

Mundo dos Super-Heróis 53
R$ 11,90
Editora Europa
Abril de 2014


sábado, 15 de março de 2014

HOMEM-ABSORVENTE

Journey into Mystery (1952) 114-A
Comic Book by Marvel
Mar 1965
- First Appearance of the Absorbing Man.

(The Absorbing Man)

Enquanto cumpria sentença no presídio por assaltos praticados, Carl Creel foi escolhido por Loki, o deus asgardiano do Mal, como seu agente num plano contra Thor, o deus do trovão. Colocando uma poção mágica na água que o condenado iria beber, Loki concedeu-lhe a bizarra capacidade de absorver as propriedades físicas de qualquer coisa que tocasse. O diabólico deus pretendia, com isso, utilizar o detento para destruir seu irmão, mas o esquema falhou e o Homem-Absorvente acabou derrotado pelo filho de Odin. Criado por Stan Lee em 1965, o criminoso pode tornar-se um ser de aço, pedra, madeira, água, fogo, neve, etc.

67 - DICIONÁRIO MARVEL

ALMANAQUE DO CAPITÃO AMÉRICA 57 - Fevereiro de 1984 - Editora Abril

sexta-feira, 14 de março de 2014

BEM-VINDO AO ANO DE 2099.


Aqui, a criminalidade continua tão intensa quanto há cem anos, e você só tem proteção policial pagando por ela.

Se quer um conselho, evite sair à noite. Você corre o risco de ser assaltado. E não é dinheiro que vão lhe arrancar, mas seus rins, coração, pulmão, órgãos de grande valor no mercado negro de transplantes.

Ah, percebeu que, um século depois, apesar da alta tecnologia e dos carros flutuantes, as coisas não mudaram muito?

Ora, você ainda não viu nada.

Em 2099, não existem super-heróis. Se disser que avistou nos céus algo similar ao Homem-Aranha, certamente vão dizer que você está louco!

Mas não se preocupe,
Eu vou acreditar.

Marco Moretti
Editor

Nova Iorque, 2099

HOMEM-ARANHA 2009 #1 - Outubro/93 - Editora Abril

quinta-feira, 13 de março de 2014

FRANKLIN RICHARDS

(Franklin Richards)

Mutante e quinto membro do Quarteto Fantástico, o pequeno Frank é filho do Senhor Fantástico e da Mulher Invisível. Quando Sue Richards engravidou, alguns anos atrás, Reed penetrou na Zona Negativa com o intuito de adquirir elementos para evitar as graves complicações na gestação de sua esposa - complicações causadas por ela ter sido exposta aos raios cósmicos no espaço. Depois de enfrentar o perigoso Aniquilador, o Sr. Fantástico retornou à Terra com o que necessitava e salvou a vida tanto de Sue quanto do bebê. Franklin, contudo, não é uma criança normal, e sim, um mutante. Criado por Stan Lee em 1969, o rapaz já demonstrou ser um verdadeiro gênio, e é dotado de inúmeros poderes mentais ainda não manifestos.

49 - DICIONÁRIO MARVEL

O INCRÍVEL HULK 6 - Dezembro de 1983 - Editora Abril

terça-feira, 11 de março de 2014

EGO, O PLANETA VIVO

(Ego, the Living Planet)

Planeta vivo da Galáxia Negra, criado por Stan Lee em 1966. Durante centenas de anos, Ego atemorizou a maioria das raças inteligentes do Universo, principalmente os rigelianos, até ser derrotado pelo Poderoso Thor. Tempos depois, ele ofereceu-se para abrigar a raça dos Errantes, antigos habitantes do primeiro planeta vítima de Galactus.

The Mighty Thor (1966) 132-A
Comic Book by Marvel
Sep 1966

34 - DICIONÁRIO MARVEL

SUPERAVENTURAS MARVEL 17 - Novembro de 1983 - Editora Abril

domingo, 9 de março de 2014

JMS DESMASCARADO II


A primeira tentativa de JMS com He-Man rendeu ótimos frutos - um trabalho regular na série.

"Os produtores me ligaram e disseram que queriam fazer uma reunião comigo", conta JMS. "Então, perguntaram se eu queria fazer parte da equipe. Foi uma boa oportunidade, aprendi bastante coisa quanto à redação de diálogos."

No final dos anos 80, Straczynski havia construído uma reputação como roteirista de sucesso de desenhos, trabalhando em projetos como He-Man, She-Ha e Os Caça-Fantasmas. Dali, migrou para seriados live-action, como Assassinato por Escrito, Jake and the Fatman e Walker: Texas Ranger.

Em 1994, JMS lançou seu épico de ficção científica aclamado pela critica Babylon 5. Com o sucesso imediato da série, se viu trabalhando 20 horas por dia e escrevendo praticamente todos os episódios.

"Aquilo quase me matou", se recorda, alongando seu corpo de mais de 1,80m. "Além de roteirizar, eu era o único produtor e estava encarregado de escalar o elenco, editar, cuidar da pós-produção, da maquiagem, dos figurinos... Escrevia até as três, quatro da manhã, dormia umas duas ou três horas e encarava o dia. E morria nos finais de semana."

Contudo, por mais exausto que estivesse, ele não podia parar de pensar em histórias em quadrinhos. Ele havia escrito edições de Teen Titans Spotlight, The Twilight Zone e Star Trek aqui e ali, mas sentia sua paixão infantil chamando-o.

Quando Babylon 5 terminou, em 1999, Straczynski começou a sondar as editoras de HQs e foi conversar com Marc Silvestri, dono da Top Cow Productions, que integrava a Image.

Rising Stars 3-A
Comic Book by Top Cow
Dec 1999

Depois de ler os primeiros roteiros de Rising Stars (N.E.: recém-publicado no Brasil pela Mythos, com o título Estrelas Ascendentes) e adorar o conceito, a editora ofereceu a JMS seu próprio selo, o Joe's Comics, em 2000.

Embora fazer negócios com a Top Cow fosse bom, o autor já tinha destino certo: estava prestes a se mudar para a "Casa de Ideias".

Por Mike Cotton

 Wizard Brasil #22 - Julho de 2005 - Panini Comics

DEMOLIDOR, O Homem Sem Medo

Em meio às trevas, ele percebe sons e aromas que homem algum é capaz de sentir. Embora o advogado MATT MURDOCK seja cego, todos os outros sentidos funcionam com sensibilidade sobre-humana. E assim, ele percorre as noites da cidade... como um demônio a serviço do bem!

Stan Lee
APRESENTA:

DEMOLIDOR, O Homem Sem Medo

Daredevil (1998) 1-A
Comic Book by Marvel
Nov 1998

quarta-feira, 5 de março de 2014

O PAI DA CRIANÇA

The Incredible Hulk (1968) 180-A
Comic Book by Marvel
Oct 1974
"And the Wind Howls...Wendigo!" 
1st appearance of Wolverine (cameo in last panel)

Trinta anos depois de criar Wolverine, LEN WEIN continua sendo um dos mais influentes autores dos quadrinhos modernos - mesmo que você jamais tenho ouvido falar dele

Por Richard Ho
Agradecimentos especiais a Paulo M. Agria

As luzes do cinema diminuem, deixando o público na escuridão. Na última fileira, um homem solitário senta-se em silêncio, esperando pelo começo do filme. Estamos no verão de 2000, X-Men, de Bryan Singer, começa a passar na telona, e o público de Woodland Hills, na Califórnia, Estados Unidos, vibra com cada soco, relâmpago e rajada óptica, aprovando em voz alta a esperada estreia dos mutantes no cinema.

Quando Hugh Jackman aparece pela primeira vez com seu olhar zangado de Wolverine, um único pensamento atravessa a mente do homem sentado na última fileira: "Esse é o meu garoto". Ele sorri com satisfação. "Essa é a minha criação."

Stan Lee não estava no cinema nesse dia. Chris Claremont estava do outro lado do mundo. John Byrne estava trancado numa mansão em Connecticut bolando uma história do Homem-Aranha. O homem que 26 anos antes criou um dos mais amados personagens na história dos comics sente um orgulho silencioso quando o feroz X-Man encara os companheiros, enfrenta oponentes ou ejeta as garras de adamantium. Seu nome é Len Wein. O silêncio é um reflexo de sua situação dentro do mundo dos quadrinhos - apesar do sucesso arrasador de sua mais famosa criação, ele continua desconhecido para a maioria dos leitores, tanto quanto a origem de Logan costumava ser até bem pouco tempo.

O fã típico provavelmente não perderia tempo na fila de uma convenção para ver Len Wein. E ele prefere assim.

"Quanto de ego você necessita ter nesse negócio?", indaga o roteirista e editor de 56 anos. "As pessoas que precisam saber que criei Wolverine sabem que o criei. Se perguntar a alguém na rua quem é o vice-presidente dos Estado Unidos, a pessoa provavelmente não será capaz de responder. O fato de não conhecerem quem criou Wolverine não faz nenhuma diferença para mim."

The Incredible Hulk (1968) 181-A
Comic Book by Marvel
Nov 1974
"And Now... The Wolverine!"
First full appearance of Wolverine.

Mesmo assim, não deveria ser surpresa que Wein, o aclamado roteirista de títulos com Justice League of America (Liga da Justiça) e Phantom Stranger (Vingador Fantasma); editor de histórias seminais como a Piada Mortal e Watchmen, de Alan Moore, e da fase de Marv Wolfman e George Pérez em New Titans (Novos Titãs); e co-criador de ícones como o Monstro do Pântano e os Novos X-Men, foi, na verdade, o homem responsável por trazer Wolverine para os quadrinhos.

Por isso, agora que o personagem acaba de completar 30 anos, a Wizard aproveita a oportunidade para comemorar outros êxitos do extenso legado de seu criador, que começou mais de três décadas atrás, no saguão da DC Comics.

Wizard Brasil - Ano 2 - Número 16 - Janeiro de 2005

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

HULK ESMAGA!

A Wizard selecionou 25 das melhores coisas do Hulk que nenhum fã do Verdão pode deixar de conferir

Pela equipe da Wizard americana
Agradecimentos aos leitores Pedro Paulo Ferreira Lima e Paulo Marcos Agria pelo trabalho de pesquisa nesta matéria.

O Hulk só quer ficar em paz. O problema é que todo mundo adora persegui-lo. Depois do lançamento do filme de Ang Lee baseado em suas aventuras, no ano passado, o Gigante Esmeralda ganhou ainda mais evidência.

Por isso, a Wizard americana decidiu prestar uma homenagem a este tão incompreendido personagem. Todos da equipe vasculharam centenas de gibis nos quais o Dr. Robert Bruce Banner e seu eternamente perturbado alter ego apareceram através dos anos para encontrar as 25 melhores coisas a respeito do Verdão. Um fã que se preze deve conhecer todas.

Analisamos as histórias imperdíveis do personagem para entender o que é o Hulk. Avaliamos a estética das capas originais mais legais do personagem já publicadas. Conferimos os maiores quebra-paus em que ele já se meteu. Os criadores mais importantes que já trabalharam com o personagem. E, para não dizer que ficamos devendo alguma coisa, os momentos mais bizarros de sua conturbada carreira. Com você, o melhor do Hulk em todos os tempos!


AS 5 HISTÓRIAS IMPERDÍVEIS DO HULK

5. Incredible Hulk 368 - Abril de 1990

No Brasil, O Incrível Hulk 127. Ed. Abril.

Banner salta dentro de um trem e, azarado como ele só, se vê no mesmo vagão que Mr. Hyde!

Nesta aventura horripilante, ilustrada por Sam Kieth, o vilão dá uns sopapos no cientista enquanto dispara um discurso filosófico sobre as implicações darwinianas de seus alter egos e de como "só os mais fortes sobrevivem". Nisso, o sol se põe e o Gigante Cinza surge para ensinar a Hyde umas coisinhas na prática a respeito da tal "sobrevivência do mais forte".

Wizard Brasil - Ano 2 - Número 15 - Dezembro de 2004

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

JIM SHOOTER - O POLÊMICO

Epic Illustrated 7-A
Comic Book by Epic
Aug 1981

Considerado uma fera dos quadrinhos, o controverso Jim Shooter foi o manda-chuva durante o mais tumultuado e (revolucionário) período da história da Marvel

Por Mike Cotton

Entrincheirado atrás de uma larga mesa em sua sala, no prédio da Marvel, em Nova York, a altas horas de uma noite de sexta-feira de 1986, o então editor-chefe Jim Shooter se perguntava: "O que mais posso fazer para transformar a 'Casa das Ideias' na mais poderosa entidade da indústria de quadrinhos?" Ocupando o cargo na maior parte dos anos 80, ele revolucionou o mercado ao contratar os principais talentos, ao dar sinal verde para que a companhia realizasse crossovers com outras editoras, ao lançar o selo Epic e, o mais importante de tudo, ao ajudar a salvar a empresa do que muitos consideravam a falência certa.

Mas Shooter não transformou a Marvel numa omelete de milhões de dólares sem quebrar alguns valiosos ovos. Ele manteve discussões acaloradas com os criadores a respeito das histórias, com os colegas sobre o método de edição que praticava e teve contínuas batalhas com a diretoria da empresa sobre pagamento de royalties.

Embora alguns acham que a visão de Shooter de converter a Marvel na segunda Disney fosse insustentável, ele jamais desistiu da ideia - seu sonho não era apenas aumentar as vendas, mas oferecer quadrinhos mais bem escritos e desenhados.

Ele ainda era o mesmo líder destemido que havia escrito um memorando interno dois anos antes com o seguinte teor: "Comecem a fazer bons gibis. Sei que essa diretriz reflete um rompimento substancial com a política anterior da empresa, mas, por favor, procurem obedecê-la."

Shooter não tinha tempo para perder tentando ser educado com os funcionários. Sua missão era pensar em novas maneiras de melhorar a Marvel e mantê-la à frente de sua rival, a DC Comics.

"A paixão e o comprometimento são dois elementos de uma personalidade e, quanto maior a personalidade, mais intensas são as faíscas liberadas", diz Chris Claremont, que alterou o final de sua história clássica A Saga da Fênix Negra, na revista Uncanny X-Men, a pedido de Shooter.

"As pessoas podem dizer qualquer coisa a respeito de Jim, mas não se pode esquecer que quando era editor-chefe as vendas cresceram exponencialmente e foram produzidos alguns dos melhores trabalhos dos últimos 40 anos. Ele forçava as pessoas a darem o melhor de si."

Na verdade, Shooter não poderia ter agido muito diferente. Em seus cinco anos à frente da editora, concordou em produzir o crossover da Liga da Justiça e dos Vingadores, se comunicou com os fãs de uma maneira que ninguém fazia desde que Stan Lee ocupou a cadeira de editor-chefe, e forjou algumas das mais revolucionárias histórias da Marvel, incluindo a fase de Frank Miller no Demolidor, a passagem de John Byrne pelo título dos heróis mutantes e pelo Quarteto Fantástico e a clássica fase do Thor de Walt Simonson.

Ele conseguiu fazer praticamente tudo o que pretendia com a Marvel - e isso, mais tarde, acabou lhe custando o emprego.

Wizard Brasil - Ano 2 - Número 15 - Dezembro de 2004

sábado, 22 de fevereiro de 2014

MORRE O CRIADOR DO FLASH

Flash Comics (Vol 1) #1
January, 1940

O desenhista Harry Lampert, um dos criadores do Flash, morreu no dia 13 de novembro, aos 88 anos, vítima de um câncer, na cidade de Boca Raton, na Flórida, Estados Unidos.

O homem mais rápido do mundo, criação dele e do roteirista Gardner Fox, surgiu em janeiro de 1940, na revista Flash Comics 1, da DC. Nessa primeira encarnação, o personagem ficou conhecido no Brasil como Joel Ciclone e era o alter ego do cientista Jay Garrick.

Como os fãs sabem, Garrick adquiriu seus poderes ao sofrer um acidente no laboratório e ser exposto a produtos químicos. Anos depois, já na chamada Era de Prata, na década de 50, foi substituído por Barry Allen.

Quando Allen morreu na inesquecível saga Crise nas Infinitas Terras, nos anos 80, seu posto foi ocupado pelo ex-parceiro Wally West, o antigo Kid Flash.

Embora tenha tido uma extensa carreira como desenhista, fazendo charges para publicações conceituadas como Time, Esquire e New York Times, e também se destacado como publicitário, chegando a ganhar o Leão de Ouro em Cannes, Lampert nunca ficou marcado como desenhista do Flash. Na verdade, seu traço foi considerado muito tosco e infantil na época, e ele acabou sendo substituído, após o número 2 de Flash Comics, por Everett Hibbard.

Outra razão por que Lampert não se tornou tão conhecido como seus contemporâneos Bob Kane e Jack Kirby é que seu trabalho foi ofuscado, mais de dez anos depois, pelo traço primoroso de Carmine Infantino, que fixou definitivamente o visual do herói no imaginário infanto-juvenil.

By Marco Moretti

Wizard Brasil #15 - Dezembro de 2004 - Panini Comics

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

MIKE MIGNOLA

Hellboy: Darkness Calls 1-A
Comic Book by Dark Horse
Apr 2007
*Witches all across the world seek out Hellboy, but this time, they're not just after revenge. 
*Source: darkhorse.com Issue number 27 in the comprehensive numbering of the Hellboy series.
Continued from Hellboy: Makoma.

O criador reflete sobre seus ecléticos 24 anos na indústria dos quadrinhos, do "pesadelo" dos primeiros dias até sua luta para alcançar o sucesso com Hellboy

Por Andy Serwin

Mike Mignola sentava-se relaxadamente em sua prancheta de desenho, arte-finalizando os esboços de Ernie Chan para Power Man & Iron Fist 100 (o título de Punho de Ferro e Luke Cage), quando foi atingido por uma epifania: arte-finalizar era difícil, e o ambicioso artista não tinha ideia do que estava fazendo. No começo dos anos 80, o sonho de ser um ilustrador profissional estava se transformando num "pesadelo" para Mignola, que só queria "desenhar monstros".

Mas aquele pesadelo se tornou o ímpeto do que Mike Mignola precisava para direcionar sua carreira num rumo diferente. Depois de deixar Nova York e retornar à Califórnia - ele nasceu em Berkeley e cresceu em Oakland, onde estudou no California College of Arts and Crafts -, Mignola concentrou-se mais em desenhar do que em arte-finalizar. Embora tenha lutado para se firmar por alguns anos, acabou se tornando desenhista em tempo integral, uma decisão que o ajudou não apenas a sobreviver, mas a prosperar pelos mais de 20 anos seguintes de sua carreira. Enquanto muitos criadores com duas décadas na indústria dos quadrinhos normalmente veem suas carreiras declinarem, Mike - graças à sua criação, o monstro caçador de demônios do apocalipse com coração de ouro chamado Hellboy - encontra-se tão ocupado quanto sempre esteve. O especial da Dark Horse - Hellboy: Darkness Calls está atualmente nas bancas americanas enquanto a esperada sequência cinematográfica Hellboy 2: The Golden Army desponta no horizonte, além de uma porção de títulos derivados de Hellboy, incluindo a minissérie B.P.R.D, projetos futuros estrelados por Abe Sapien e Lagosta Johnson, e seu primeiro romance em prosa, Baltimore, or the Steadfast Tin Soldier and the Vampire.

"O fato de que acabei dando certo nessa carreira, em que basicamente eu procurava por trabalhos onde poderia desenhar monstros, ou que não tivesse de fazer super-heróis, está além dos meus sonhos mais desvairados - mas é exatamente o que eu queria realizar", diz Mignola. "A única coisa de que posso reclamar é que não tenho muitas horas por dia sobrando!"

Por sorte, esse marido e pai de 46 anos de idade encontrou algum tempo livre em seu cronograma apertado para conversar conosco sobre tudo, daqueles dias de pesadelo ao momento em que passou a brilhar, passando por seu vários embates com a máquina de Hollywood e, é claro, de como um demônio do inferno com uma mão direita gigante mudou sua vida para sempre.

Continua...

Wizmania #53 - Fevereiro de 2008 - Panini Comics.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

OS ANOS PERDIDOS

The Amazing Spider-Man (1963) 92-A
Comic Book by Marvel
Jan 1971
"When Iceman Attacks"

A falta de histórias novas em sua própria revista, entra as edições 67 e 93, não impediu os X-Men de aparecerem ocasionalmente no Universo Marvel. Alguma dessas aparições, inclusive, foram cruciais para o desenvolvimento dos mutantes.

Por Antônio Santos

Amazing Spider-Man 92 (1971)

O Homem de Gelo é convencido pelo promotor Sam Bullit a enfrentar o Homem-Aranha. Desfeito o mal-entendido, os dois jovens heróis se tornam amigos. 

Mundo dos Super-Heróis #4 - Abril/Maio de 2007 - Editora Europa.

SINÉAD O'CONNOR - TROY

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

OS ANOS PERDIDOS

Fantastic Four (1961) 102-A
Comic Book by Marvel
Sep 1970
"The Strength of the Sub-Mariner!"

Fantastic Four (1961) 103-A
Comic Book by Marvel
Oct 1970
"At War with Atlantis"

Fantastic Four (1961) 104-A
Comic Book by Marvel
Nov 1970
"Our World-- Enslaved!"

A falta de histórias novas em sua própria revista, entra as edições 67 e 93, não impediu os X-Men de aparecerem ocasionalmente no Universo Marvel. Alguma dessas aparições, inclusive, foram cruciais para o desenvolvimento dos mutantes.

Por Antônio Santos

Fantastic Four 102-104 (1970)

O Príncipe Namor, inimigo da humanidade na época, investiga uma estranha explosão na Antártica. Lá, ele se depara com Magneto enfraquecido após confrontar os pupilos do Professor X na revista X-Men 63. Magneto manipula Namor e os dois se unem contra a raça humana. Quando o Quarteto Fantástico intervém nos planos dos vilões, Magneto se aproveita da situação para assumir o controle do exército atlante e toma a Garota Invisível e Lady Dorma como reféns. O Príncipe Submarino une-se ao Quarteto contra o mutante e, juntos, o derrotam.

Mundo dos Super-Heróis #4 - Abril/Maio de 2007 - Editora Europa.