Com 800 milhões de usuários em seu Facebook, o americano Mark Zuckerberg é o homem mais poderoso da internet. Há alguns dias ele mudou as regras da sua rede social. Saiba como tirar proveito delas
JADYR PAVÃO E RAFAEL SBARAI
Se fossem reunidos em um só território, os 800 milhões de usuários do Facebook formariam o terceiro país mais populoso do planeta. Como ocorre em toda nação, os cidadãos desse país imaginário estão sujeitos a regras, pactuadas pela maioria ou impostas de cima para baixo por um regente. A Nação Facebook tem um comandante supremo, que atende pelo nome de Mark Zuckerberg, um americano obstinado e malvestido de 27 anos. Há poucos dias, o soberano falou. O jovem americano, criador e CEO do Facebook, baixou novas regras, que ele qualifica como inovações, que vão fazer seus milhões de súditos reaprender a lidar com seus perfis na rede. Desde a fala do trono digital, as mudanças são assunto de especulação por parte da Nação Facebook - na qual vivem virtualmente mais de 28 milhões de brasileiros, uma galera especialmente à vontade e entusiasmada quando se trata de redes sociais. De maneira prosaica, pode-se dizer que, depois de fazer acordo com serviços de distribuição de música, vídeos e notícias, Zuckerberg quer cativar ainda mais súditos, de modo que eles não sintam necessidade de sair das páginas do Facebook para navegar em águas estranhas à rede social. Cada brasileiro com perfil no Facebook passa, em média, duas horas e meia nos domínios de Zuckerberg. Ele quer mais. Muito mais. Se o usuário pode tagarelar com a patota e ao mesmo tempo ouvir música, assistir a vídeos ou postá-los e ler o noticiário na sua própria página no Facebook, para que se aventurar no restante da internet? Adeus, Google, adeus, Yahoo!, até mais, YouTube e iTunes. É cedo para declarar a morte desses juggernauts digitais - mas é para eles que Zuckerberg aponta sua artilharia.
Fonte: Veja - Número 40 - edição 2237 - ano 44 - 5 de outubro de 2011
pág. 91
Fonte: Veja - Número 40 - edição 2237 - ano 44 - 5 de outubro de 2011
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