A chegada dos super-heróis criados por Stan Lee ao Brasil,
40 anos atrás, aconteceu ancorada em ampla campanha patrocinada pela Shell, fato inédito no mercado editorial brasileiro,
e é cercada de curiosidades
40 anos atrás, aconteceu ancorada em ampla campanha patrocinada pela Shell, fato inédito no mercado editorial brasileiro,
e é cercada de curiosidades
GONÇALO JUNIOR & FERNANDO LOPES
O ano era 1963. Os olhos de Adolfo Aizen (1907-1991) brilharam quando a proprietária da Transworld Features Syndicate lhe fez uma oferta que parecia tentadora. A senhora, cujo nome se perderia na memória de quem presenciou o encontro, viera ao Brasil para conhecer o mercado de jornais e revistas e fazia uma visita de cortesia à Editora Ebal (Brasil-América), fundada por Aizen em 1945.
A empresária lhe contou que os velhos heróis e super-heróis da extinta Timely Comics, publicados na época da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), estavam sendo recriados para a Marvel Comics - novo nome da Timely - havia dois anos por um tal Stan Lee, em parceria com o desenhista Jack Kirby. Namor, Capitão América e Tocha Humana retornaram havia pouco tempo em novas aventuras e estavam fazendo sucesso.
Agora reformulados, estes seres antes indestrutíveis mostravam sentimentos como qualquer humano, sofriam decepções, medos e precisavam de ajuda psicológica. Suas capacidades haviam sido limitadas e eles passaram a enfrentar vilões mais poderosos. Não só isso: Lee e Kirby haviam criado novos personagens, como o Quarteto Fantástico (onde foi incluído o novo Tocha Humana), Hulk e Vingadores, entre outros.
Eram todos seres fantásticos, que tratavam de questões existencialistas. Alguns tinham sido transformados em super-humanos após contatos com radiação, um dos temas que assombravam o mundo numa época em que os Estados Unidos e União Soviética viviam a tensão de uma guerra atômica.
A empresária lhe contou que os velhos heróis e super-heróis da extinta Timely Comics, publicados na época da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), estavam sendo recriados para a Marvel Comics - novo nome da Timely - havia dois anos por um tal Stan Lee, em parceria com o desenhista Jack Kirby. Namor, Capitão América e Tocha Humana retornaram havia pouco tempo em novas aventuras e estavam fazendo sucesso.
Sub-Mariner (1968) 7-A
Comic Book by Marvel, Nov 1968
Invaders (1975) 2-A
Comic Book by Marvel, Oct 1975
Comic Book by Marvel, Nov 1968
Invaders (1975) 2-A
Comic Book by Marvel, Oct 1975
Agora reformulados, estes seres antes indestrutíveis mostravam sentimentos como qualquer humano, sofriam decepções, medos e precisavam de ajuda psicológica. Suas capacidades haviam sido limitadas e eles passaram a enfrentar vilões mais poderosos. Não só isso: Lee e Kirby haviam criado novos personagens, como o Quarteto Fantástico (onde foi incluído o novo Tocha Humana), Hulk e Vingadores, entre outros.
Eram todos seres fantásticos, que tratavam de questões existencialistas. Alguns tinham sido transformados em super-humanos após contatos com radiação, um dos temas que assombravam o mundo numa época em que os Estados Unidos e União Soviética viviam a tensão de uma guerra atômica.
Fonte: Marvel - 40 Anos no Brasil
págs. 7 e 8
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