Ao misturar os estilos de Jack Kirby e de pintores renascentistas, o inglês Barry Windor-Smith criou uma infinidade de mundos fantásticos
Por Maurício Muniz
No mercado de quadrinhos o nome Barry Windsor-Smith é sempre relacionado à sofisticação. Mesmo que sua produção não seja das mais proliferas, por onde passa, o artista deixa sua marca em HQs muito cultuadas pelos fãs.
Nascido próximo à cidade de Londres, na região operária de Forest Gate, em 25 de maio de 1949, desde a infância Windsor-Smith mostrou inclinação às artes e seus pais o incentivaram a estudar. Passou três anos no East Ham Technical College, onde formou-se aos 18 anos em Design Industrial e Ilustração. Após ter lecionado desenho por um tempo na East Ham, o jovem artista sentiu-se preparado para trabalhar na área de quadrinhos, uma de suas paixões.
Windsor-Smith era fascinado pelo universo dos super-heróis. Entre seus artistas favoritos estavam Gil Kane, Carmine Infantino e Jack Kirby. O sonho de Windsor-Smith era seguir o mesmo caminho de seus ídolos.
Na década de 60, a editora Odhams republicava na Inglaterra, em preto e branco, vários títulos da Marvel. E foi à Odhams, em 1967, que o desenhista ofereceu seus trabalhos. Como era proibido à editora inglesa criar histórias com os personagens Marvel, Windsor-Smith teve que contentar-se em desenhar pin-ups dos heróis para as revistas Terrific e Fantastic. Mas logo aquilo seria muito pouco para alguém tão criativo, que ansiava por criar suas próprias histórias...
MUNDO DOS SUPER-HERÓIS #16 - Maio/Junho de 2009 - Editora Europa.
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