Na estréia, em 1963, os X-Men chamaram a atenção pela ideia, na época original, de mostrar adolescentes nascidos com habilidades e poderes especiais. Por isso, o Professor Xavier os treinava em sua mansão, sob a fachada de uma escola para superdotados. O objetivo real era fazer humanos e mutantes coexistirem pacificamente. Mas, aos olhos da sociedade, seus pupilos eram aberrações da natureza. Por isso, viviam sendo perseguidos. Esse enfoque preconceituoso, comumente aplicado às minorias, gerou um identificação imediata com o publico, que enxergava no gibi, com suas histórias de ficção, um pouco da realidade encontrada no dia-a-dia. Na década de 1970, as vendas caíram e ele passou a trazer apenas republicações. Em 1975, a Marvel lançou a despretensiosa edição Giant-Size X-Men, na qual o desenhista Dave Cockrum e o roteirista Len Wein, com a colaboração de Chris Claremont (que escreveu as aventuras por quase 17 anos), criaram uma história envolvente, que culminava com a substituição de todos da equipe, exceto Ciclope. Só pela nova formação já dava para ver que os autores pretendiam retomar o conceito original. O grupo passou a abrigar superseres das mais variadas nacionalidades, etnias e aspectos. Os novos X-Men, liderados por Ciclope, passaram a ser Colossus (russo), Tempestade (africana), Wolverine (canadense), Banshee (irlandês), Solaris (japonês), Noturno (alemão) e Pássaro Trovejante (índio). Começava a fase de ouro dos X-Men e eles nunca mais pararam de crescer.
Fonte: Coleção 100 Respostas - Super-Heróis (Mundo Estranho) 2004
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