terça-feira, 3 de março de 2015

SUPER BARRACOS


Nos anos 40, Siegel e Shuster processaram a National Periodical tentando reaver os direitos do Superman. Além dos dois perderem o processo, também acabaram demitidos pela empresa. Em 1959, a esposa de Siegel, Joanne, fez um apelo ao editor do Homem de Aço, ameaçando revelar aos jornais que o criador do Superman estava numa situação deplorável. Assim, Shuster foi recontratado e escreveu as aventuras do Superman entre 1959 e 1964, mas sem receber crédito até ser novamente demitido, depois de reclamar sobre sua condição na editora.

Em 1978, durante a realização do filme "Superman", Siegel escreveu carta pública, denunciando o descaso da DC Comics com ele e Shuster, dizendo que amaldiçoava a versão cinematográfica do Super. A Warner Brothers, temendo a publicidade negativa, forçou os executivos da DC a resolver a situação.

Como resultado, os criadores passaram a receber uma pensão até o fim de suas vidas.


Revista Mundo dos Super-Heróis #1
Agosto/2006
pág. 22

Edição de Manoel Souza, com reportagens de Antônio Santos

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