Foi um longo caminho até Mauricio publicar suas primeiras HQs
Por André Morelli
Mauricio Araújo de Sousa nasceu em 27 de outubro de 1935, em Santa Isabel, cidade no interior de São Paulo. Mas, desde cedo, sua família dividiria a vida entre mudanças para São Paulo e Mogi das Cruzes. Filho do barbeiro com diversas aptidões artísticas Antônio Mauricio de Sousa e da poetisa Petronilha Araujo de Sousa, Mauricio foi incentivado pelos pais a desenhar desde muito jovem.
O futuro artista teve seu primeiro contato com os quadrinhos aos cinco anos, quando ganhou do dono de um posto de gasolina uma edição sem capa de O Guri, publicação quinzenal de quadrinhos editada pelo jornal Diário da Noite. Mesmo sem saber ler, o garoto se encantou com a revista e pediu para seus pais comprarem outras, com o Globo Juvenil e O Gibi. Ao perceber o interesse do filho, a mãe de Mauricio passou a lhe dar aulas de alfabetização e, poucos meses depois, Mauricio já sabia ler e se tornou um apaixonado colecionador de HQs.
Entre os personagens favoritos de Mauricio, estavam o caipira Ferdinando, o pré histórico Brucutu, o cavaleiro medieval Tereré, o mágico Mandrake, o detetive Dick Tracy e o aventureiro Fantasma. Entre os super-heróis, gostava do Capitão América, por não ter nenhum poder, Capitão Marvel, e do Homem Borracha, heróis que sempre apresentaram boas doses de humor em suas histórias. Mas, entre os aventureiros, o Spirit, criação máxima de Will Eisner, sempre teve um lugar especial na sua coleção.
Influenciado por tantos artistas diferentes, Mauricio começou a escrever e desenhar suas primeiras histórias em quadrinhos. Eram revistas artesanais vendidas para seus amigos na escola. Aos 12 anos, criou o Capitão Picolé, seu primeiro personagem, um baixinho cabeçudo que usava uma capa. O jovem desenhista jamais poderia imaginar que, décadas depois, os roteiristas da Mauricio de Sousa Produções resgatariam o Capitão Picolé, transformando-o em um vilão que pretendia tomar o lugar da Turma da Mônica no especial Lostinho (Panini, 2010), uma sátira ao seriado Lost.
Fonte: Revista Mundo dos Super-Heróis #27 - maio/junho de 2011
pág. 20
O futuro artista teve seu primeiro contato com os quadrinhos aos cinco anos, quando ganhou do dono de um posto de gasolina uma edição sem capa de O Guri, publicação quinzenal de quadrinhos editada pelo jornal Diário da Noite. Mesmo sem saber ler, o garoto se encantou com a revista e pediu para seus pais comprarem outras, com o Globo Juvenil e O Gibi. Ao perceber o interesse do filho, a mãe de Mauricio passou a lhe dar aulas de alfabetização e, poucos meses depois, Mauricio já sabia ler e se tornou um apaixonado colecionador de HQs.
Entre os personagens favoritos de Mauricio, estavam o caipira Ferdinando, o pré histórico Brucutu, o cavaleiro medieval Tereré, o mágico Mandrake, o detetive Dick Tracy e o aventureiro Fantasma. Entre os super-heróis, gostava do Capitão América, por não ter nenhum poder, Capitão Marvel, e do Homem Borracha, heróis que sempre apresentaram boas doses de humor em suas histórias. Mas, entre os aventureiros, o Spirit, criação máxima de Will Eisner, sempre teve um lugar especial na sua coleção.
Influenciado por tantos artistas diferentes, Mauricio começou a escrever e desenhar suas primeiras histórias em quadrinhos. Eram revistas artesanais vendidas para seus amigos na escola. Aos 12 anos, criou o Capitão Picolé, seu primeiro personagem, um baixinho cabeçudo que usava uma capa. O jovem desenhista jamais poderia imaginar que, décadas depois, os roteiristas da Mauricio de Sousa Produções resgatariam o Capitão Picolé, transformando-o em um vilão que pretendia tomar o lugar da Turma da Mônica no especial Lostinho (Panini, 2010), uma sátira ao seriado Lost.
Fonte: Revista Mundo dos Super-Heróis #27 - maio/junho de 2011
pág. 20
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