Retorno às origens
A década de 70 foi marcada por grandes equipes criativas e a volta do lado mais sombrio do Morcego
Por André Morelli
UMA REVOLUÇÃO NA MITOLOGIA
Em janeiro de 1970, o trio Dennis O'Neil (roteiro), Neal Adams (desenhos) e Dick Giordano (arte-final) estreou em Detective Comics # 395, com a missão de trazer de volta o clima sombrio das primeiras histórias do Batman que, na época, ainda sofriam a influência do seriado da TV. O terreno já estava preparado desde 1969, quando Dick Grayson se mudou para a faculdade, liberando o Homem-Morcego para atuar sozinho, em HQs que retornavam os temas policias do herói, além de incluir uma caracterização soturna, inspirada em contos de horror gótico. A equipe marcou sua passagem pela revista como uma das melhores fases do herói. Vilões clássicos como o Duas-Caras foram resgatados e novos e importantes elementos na mitologia do Homem-Morcego foram criados - caso do Beco do Crime e do Asilo Arkham. Neal Adams renovou as histórias do herói com seu uso de referências fotográficas e ângulos ousados, além de colaborar diretamente com os coloristas na finalização das revistas. A imagem que o artista criou para o Batman, com uma longa capa e orelhas pontudas, se tornou o padrão para as décadas seguintes. Já O'Neil, mesmo com a saída de Adams, continuou a escrever grandes histórias do Homem-Morcego, até se tornar editor das revistas do Batman, cargo que ocupou durante muitos anos.
A década de 70 foi marcada por grandes equipes criativas e a volta do lado mais sombrio do Morcego
Por André Morelli
UMA REVOLUÇÃO NA MITOLOGIA
Em janeiro de 1970, o trio Dennis O'Neil (roteiro), Neal Adams (desenhos) e Dick Giordano (arte-final) estreou em Detective Comics # 395, com a missão de trazer de volta o clima sombrio das primeiras histórias do Batman que, na época, ainda sofriam a influência do seriado da TV. O terreno já estava preparado desde 1969, quando Dick Grayson se mudou para a faculdade, liberando o Homem-Morcego para atuar sozinho, em HQs que retornavam os temas policias do herói, além de incluir uma caracterização soturna, inspirada em contos de horror gótico. A equipe marcou sua passagem pela revista como uma das melhores fases do herói. Vilões clássicos como o Duas-Caras foram resgatados e novos e importantes elementos na mitologia do Homem-Morcego foram criados - caso do Beco do Crime e do Asilo Arkham. Neal Adams renovou as histórias do herói com seu uso de referências fotográficas e ângulos ousados, além de colaborar diretamente com os coloristas na finalização das revistas. A imagem que o artista criou para o Batman, com uma longa capa e orelhas pontudas, se tornou o padrão para as décadas seguintes. Já O'Neil, mesmo com a saída de Adams, continuou a escrever grandes histórias do Homem-Morcego, até se tornar editor das revistas do Batman, cargo que ocupou durante muitos anos.
FONTE: MUNDO DOS SUPER-HERÓIS # 11 - JULHO/AGOSTO 2008
pedido feito, pedido atendido, ja estou na campanha! otimo fds.. bju
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