O maior problema da Lebre é não saber dar algo em troca. Ela mima quem ela ama, mas negligencia outras pessoas com muita facilidade, não vendo detalhes importantes para uma boa convivência. Por exemplo, ela pode levar muito tempo para perceber que um colega de trabalho sempre lhe leva um mimo ou que aquela amiga sempre lhe paga o almoço, até fazer algo por essas pessoas. Isso é estranho, pois a Lebre parece ser muito atenciosa e, no entanto, distrai-se com pequenos gestos que fazem a vida tão melhor.
Outro problema da lebre é que não se pode confiar nela. Acredite, no máximo, que ela fará o possível para fazer o que se propôs. Não é má vontade. A Lebre vem de outro planeta, ela possui outro fuso horário e outras noções que os mortais não compreendem muito bem. Você pode acreditar que ela é maluca, mas a verdade é que ela ouve outra música e por isso seus passos às vezes parecem sem coerência.
Como na maioria das pessoas, as adversidades trazem à tona seu pior. A Lebre gosta de andar e quando se sente tolhida disso, torna-se irritadiça e malcriada. De fato, apesar de amáveis e gentis, quando encontram oposição ao que desejam, tornam-se desagradáveis e grosseiras.
Sua curiosidade tem um lado positivo se bem trabalhado. Podem se tornar grandes estudiosos, filósofos e fazer grandes descobertas, pois o intelecto as encanta. Por outro lado, seu lado mexeriqueiro pode fazer a Lebre perder o senso de polidez e fazer perguntas impertinentes e constrangedoras. Também são irritantes no trabalho, quando querem saber o porquê de tudo. Assista um filme com uma Lebre e você terá vontade de lhe dar um soco. Ela pergunta de tudo!
A Lebre é muito ansiosa e se preocupa demais com o futuro. Isso pode torná-la avarenta e apegada ao tipo de vida a que está acostumada. Se seu intelecto não for incentivado, tornar-se-á também preguiçosa e sem ambição, preocupada somente com seu próprio bem estar e conforto.
quinta-feira, 26 de março de 2009
A Febre da Lebre Louca
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