domingo, 22 de maio de 2011

A Gata Borralheira

Era uma vez uma menina muito meiga, tão meiga, que não havia quem não gostasse dela. Chamava-se Estelinha. Seus pais, humildes lavradores, a adoravam.
A fada da bondade protegia a menina, de tal sorte, que tudo quanto se podia imaginar de bom nela havia em abundância.
Tôda a vizinhança a conhecia e estimava. Em todo lugar estava ela para ajudar, e todos a queriam perto de si.
- Estelinha, no próximo domingo, você vai passear lá em casa, não vai?
Estelinha foi, assim, crescendo naquele lar modesto, onde primavam a ordem, o asseio, o sossêgo. Construída à beira de um bosque, a sua casinha branca era cercada de exuberante vegetação, a cuja sombra ela se sentia feliz.

O pai lavrava os campos que, abençoados pela mão de Deus, ofereciam-lhe abundantes colheitas. A mãe, extremamente caprichosa, dividia as suas atenções entre a filha querida e uma horta ao fundo do quintal, onde medrava curiosa planta...


Fonte: Coleção Clássicos da Juventude
Bôlsa Brasileira do Livro
págs. 9 e 10

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