domingo, 22 de novembro de 2009

HOMEM DOS BRINQUEDOS

DOS ARQUIVOS PARTICULARES DE BRUCE WAYNE NO BATCOMPUTADOR

Crimes cujas vítimas ou testemunhas são crianças devem ser os piores. No caso de Winslow P. Schott, o crime foi roubo. Quando ainda era um menino esboçando genialidade, Winslow montou seu primeiro brinquedo, um aeromodelo, que foi roubado. O criminoso, no caso o vizinho de Winslow, foi um menino de sua mesma idade.
Muitos diriam que se tratava apenas de uma criança querendo o brinquedo de outra. Que isso seria completamente natural. Será que somos tão ingênuos assim? Para Winslow, no entanto, foi mais do que um reles roubo. É a compulsão do criminoso que o leva ao crime. Se os brinquedos de Winslow podiam ser roubados por outra criança, por que Winslow não poderia roubar dos outros? Mais do que isso, por que não poderia cometer os roubos, empregando brinquedos que tivesse montado?
A obsessão de Schott é mais do que uma tendência para o crime. É um desejo de publicidade, uma necessidade infantil e quase ilimitada de ser o centro das atenções. Sua aspiração de ser conhecido pela sua genialidade é uma das principais razões por que ele já passou tanto tempo por trás das grades.
O Homem dos Brinquedos não tem dons físicos especiais além de sua habilidade para criar brinquedos de todas as formas e tamanhos - brinquedos que podem arrombar cofres, entregar explosivos, matar e muito mais. Seus brinquedos assassinos sempre foram derrotados pelo Superman no passado.
Crimes pervertem o mundo inteiro. Podem voltar a arma de um adulto contra uma criança e podem voltar brinquedos contra aqueles que almejam proteger as crianças.


Fonte: JUSTIÇA # 7 (SETEMBRO/2007)


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