segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

OS ANOS PERDIDOS

Fantastic Four (1961) 102-A
Comic Book by Marvel
Sep 1970
"The Strength of the Sub-Mariner!"

Fantastic Four (1961) 103-A
Comic Book by Marvel
Oct 1970
"At War with Atlantis"

Fantastic Four (1961) 104-A
Comic Book by Marvel
Nov 1970
"Our World-- Enslaved!"

A falta de histórias novas em sua própria revista, entra as edições 67 e 93, não impediu os X-Men de aparecerem ocasionalmente no Universo Marvel. Alguma dessas aparições, inclusive, foram cruciais para o desenvolvimento dos mutantes.

Por Antônio Santos

Fantastic Four 102-104 (1970)

O Príncipe Namor, inimigo da humanidade na época, investiga uma estranha explosão na Antártica. Lá, ele se depara com Magneto enfraquecido após confrontar os pupilos do Professor X na revista X-Men 63. Magneto manipula Namor e os dois se unem contra a raça humana. Quando o Quarteto Fantástico intervém nos planos dos vilões, Magneto se aproveita da situação para assumir o controle do exército atlante e toma a Garota Invisível e Lady Dorma como reféns. O Príncipe Submarino une-se ao Quarteto contra o mutante e, juntos, o derrotam.

Mundo dos Super-Heróis #4 - Abril/Maio de 2007 - Editora Europa.

domingo, 26 de janeiro de 2014

SURFISTA PRATEADO (NORRIN RADD)

Fantastic Four (1961) 48-A
Comic Book by Marvel
Mar 1966

"The Coming of Galactus!"

First Appearances of the Silver Surfer and Galactus.

Quando Stan Lee mostrou a Jack Kirby o primeiro roteiro sobre a clássica história da vinda de Galactus à Terra, Kirby comentou que uma criatura tão poderosa deveria ter algum tipo de ajudante, um arauto. Era a deixa para Lee criar o Surfista Prateado, um dos personagens mais cultuados das HQs.

Em sua história de estreia, em Fantastic Four 48 de 1966, o Surfista se mostrou insensível ao destino da Terra nas mãos do Devorador de Mundos, até que a então namorada do Coisa, a escultora Alicia Masters, mostrou ao arauto a nobreza do ser humano. O Surfista se uniu ao Quarteto numa luta contra seu antigo mestre e impediu a destruição do planeta, pagando um alto preço. Galactus criou uma barreira de energia ao redor da Terra, aprisionado para sempre o Surfista em nosso mundo.

Visto com desconfiança pelos terráqueos, durante muito tempo o Surfista só tinha o Quarteto como companhia, e chegou a acompanhar a equipe em algumas aventuras. Com o tempo, o alienígena se envolveu com outros heróis e até participou de uma equipe chamada Defensores nos anos 70, até que depois de anos aprisionado, o Coisa perguntou ao Surfista se ele já havia tentado sair do planeta sem sua prancha. Usando uma nave construída por Reed, o Surfista saiu da Terra com facilidade, e convocou sua prancha que também atravessou a barreira sem problemas.

O alienígena percebeu que a barreira só funcionava caso ele estivesse em sua prancha, mas não era acionada nem por ele ou sua prancha separados, e o herói voltou a percorrer a imensidão do espaço. Tempos depois, Galactus destruiu definitivamente a barreira e o viajante cósmico ganhou livre acesso ao nosso mundo.

Mundo dos Super-Heróis #5 - Junho/Julho de 2007 - Editora Europa.

18. TIA MAY E OCTOPUS CASADOS

The Amazing Spider-Man (1963) 131-A
Comic Book by Marvel
Apr 1974

De uma forma ou de outra, tia May sempre causou preocupação e dor de cabeça ao seu sobrinho Parker e, não raro, o metia em encrencas. O ápice disso foi o quase casamento da velhinha com o Dr. Octopus, numa HQ publicada em Amazing Spider-Man 131 (abril de 1974). De forma incompreensível, tia May herda de um parente desconhecido uma pequena ilha que vale uma fortuna em reservas de urânio. Octopus resolve seduzir a anciã para aplicar o golpe do baú. Já o Cabeça-de-Martelo prefere usar métodos mais tradicionais para tomar posse da ilha. Recentemente essa história foi apontada por um site americano como uma das cinco ideias mais idiotas já utilizadas na mitologia do herói aracnídeo.

No Brasil:
Homem-Aranha 65 (Ebal, agosto de 1974),
Teia do Aranha 26 (Ed. Abril, novembro de 1991).

Mundo dos Super-Heróis #9 - Março/Abril de 2008 - Ed. Europa.

MANGÁS DA MARVEL

Spider-Man: The Manga 3-A
Comic Book by Marvel
Feb 1998

Vida de editor

A partir dos anos 70, Stan Lee começou a se desligar da produção de roteiros e se tornar cada vez mais o "cabeça da Marvel". Eis alguns importantes fatos do período

Por Antônio Santos

Em 1970, Stan licenciou os personagens da Marvel para publicações japonesas na esperança de tornar seus heróis conhecidos entre o público nipônico. Assim surgiu Spider-Man: The Manga, escrito e ilustrado por Ryoichi Ikegami para a revista Monthly Shonen. As histórias adaptavam o universo do Aranha para o Japão, com o nome do protagonista alterado para Yu Komori em vez de Peter Parker e tia "Mei" em vez de tia May. A série fez relativo sucesso, sendo republicada algumas vezes no Japão ao longo das décadas e nos EUA na década de 90.

Outro herói que recebeu seu próprio mangá foi o Incrível Hulk, publicado pela Weekly Bokura Magazine também em 1970, ilustrado por Yoshihiro Morifuji e escrito por Kazuo Koike, que anos depois se tornaria famoso pelo mangá Lobo Solitário. Pouco se sabe sobre as aventuras do Hulk nipônico, já que as histórias não ganharam popularidade e nunca foram republicadas ou traduzidas para outras línguas.

Mundo dos Super-Heróis #14 - Janeiro/Fevereiro de 2009 - Editora Europa.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

JMS DESMASCARADO

Antes de catapultar o Homem-Aranha ao topo, J. Michael Straczynski levava uma vida quase miserável, com profanação de corpos e uma violência que quase o matou

Por Mike Cotton

Um por um, seu pai rasgou cada exemplar de Superman. Cada exemplar de X-Men. Cada exemplar de Fantastic Four e Amazing Spider-Man (respectivamente, as revistas originais do Quarteto Fantástico e do Homem-Aranha). Enquanto o então adolescente Joseph Michael Straczynski assistia horrorizado, as únicas coisas que possuía e com que realmente se importava eram destruídas...

O senhor Straczynski começou com X-Men 1 e prosseguiu, rasgando cada gibi até que não restasse mais nada para seu filho a não ser uma pilha de quadrinhos, capas e páginas de anúncios que mais pareciam confete a revistas.

Partidário de uma educação rígida, que colocava o desempenho escolar acima de tudo, o pai via as notas de seu filho caindo drasticamente e culpava os quadrinhos pelos quais o rapaz era obcecado. A pregação do dr. Fredric Wertham contra os quadrinhos no livro Seduction of the Innocent (A Sedução do Inocente), de 1954, ainda estigmatizava as HQs como lixo infantil.

O jovem Straczynski passou anos colecionando seus títulos prediletos, de Superman e Batman à séries completas de edições originais da Marvel como Amazing Spider-Man, Incredible Hulk e Fantastic Four. À beira das lágrimas, o garoto que um dia iria revigorar a franquia vacilante do Homem-Aranha só podia olhar sem fazer nada enquanto os objetos de sua inocente adoração eram literalmente despedaçados à sua frente.

A experiência teria traumatizado outros jovens impressionáveis, mas só fez com que Straczynski se dedicasse ainda mais ao sonho de se tornar escritor. Ver sua coleção de quadrinhos destruída foi apenas o primeiro de uma longa série de obstáculos que ele teve de enfrentar para se tornar um dos mais prolíficos e respeitados criadores tanto nas HQs quanto na televisão.

Em sua juventude, JMS (uma sigla que os fãs carinhosamente adotaram para se referir ao autor) estava constantemente se mudando de um lugar para outro dos Estados Unidos, acompanhando seus pais à procura de trabalho. Raramente passou mais de um ano numa mesma escola, e a história de sua família - marcada pelo alcoolismo e por potenciais não concretizados - fazia crer que ele não seria nada mais que um vagabundo.

Durante um passeio de carro num certo domingo, seus pais resolveram fazer uma parada num pequeno cemitério para visitar o túmulo de seu avô. Nada havia preparado Straczynski para o que viu naquele dia.

Seu avô jazia em um túmulo modesto sem nenhuma inscrição. Um simples mastro de aço e uma placa de bronze com um número gravado eram as únicas marcas que o distinguiam. Essa foi uma lembrança que assombrou JMS tão profundamente, que ele decidiu, naquele instante, que deixaria uma marca no mundo, não importa quanto custasse.

Infelizmente, sua família não via futuro na carreira de escritor de seu filho. "Escritores não saem de Paterson, Nova Jersey", recorda-se de ter escutado na infância Straczynski, hoje com 51 anos. "Isso é uma coisa que só as pessoas em torres de marfim fazem."

Durante anos, a família de Straczynski lhe perguntava: "O que você escreveu até hoje?" A resposta era tão simples quanto seu amor pela palavra escrita: "Ainda não estou pronto."

Então, certa noite, quando estava sozinho, ele teve uma inspiração e escreveu uma história curta completa nas seis horas seguintes. Logo, ele estava colaborando com o jornal do colégio, depois para o da faculdade. Os colegas o chamavam de "Joe Diário", numa alusão ao jornal de San Diego The Daily Aztec (O Asteca Diário), por causa dos artigos diários de Straczynski.

Embora fosse muito prolífico, um professor insistia em dizer que JMS não tinha chance na carreira. "Ao final do semestre, ele falou: 'Você não tem o temperamento para ser um escritor profissional', recorda-se. "'Vá fazer outra coisa'".

Durante anos, quando vendia uma história ou uma peça minha era produzida, eu lhe enviei as resenhas dos jornais. Daí, alguém me disse que ele faleceu. Então, fui até o cemitério, enrolei uma das matérias num graveto e enterrei na terra sobre seu coração e fui embora. E jamais me arrependi disso."

Embora JMS tenha violado um túmulo, quase não conseguiu evitar a própria morte em 1978. Certa vez enquanto caminhava pelas ruas de San Diego tarde da noite, o aspirante a escritor foi atacado por um bando de trombadinhas e espancado sem piedade.

"Vi quatro sujeitos atravessando a rua na minha direção e não dei muita bola", relembra. "O cara que vinha na frente me empurrou e me derrubou no chão. Então, eles me espancaram por uns 10 ou 15 minutos. Tive várias lacerações. Minha orelha foi rasgada pela metade e quebrei alguns ossos. No hospital, me perguntavam: 'Qual é a sua religião?', o que, sem dúvida, é um mau sinal,"

Enquanto estava no pronto-socorro se restabelecendo do corte na orelha direita (que até hoje não tem um pedaço), Straczynski teve uma epifania.

"Resolvi que não ia morrer", relembra o autor. "Eu tinha muitas histórias para contar. Estava com tanta raiva, que acabei me recuperando."

Foi aí que ele decidiu formalmente seguir a carreira de escritor profissional e logo começou a apresentar ideias para publicações de San Diego. Chegou a se encontrar com a equipe da revista People, mas depois de uma árdua reunião às 10 horas da manhã para discutir suas propostas, foi embora.

"Eu disse para mim mesmo: 'O que vou fazer?'", ri. "Pensei: 'Gosto é de desenhos animados. Preciso encarar seriamente a ideia de escrever pra televisão'. Como adorava o desenho do He-Man, fiz um roteiro e mandei pra emissora. Não tinha nenhum agente, nenhuma representação, nada."

Wizard Brasil #22 - Julho de 2005 - Panini Comics

2. CHRISTOPHER NOLAN É A ESCOLHA CERTA



Ele não é nenhum (Joel) Schumacher. Ainda bem! O diretor de sucessos cerebrais e de baixo orçamento, como Amnésia e Insônia, já provou que não é escravo da máquina de Hollywood. Quando Nolan assinou contrato para dirigir Batman Begins, vendeu à Warner sua visão de um Batman com os pés bem firmes na realidade, e prometeu fazer uma história que enfatizasse mais os personagens do que o espetáculo.

"Sempre fui um grande fã da essência do personagem", diz. "Esse tipo de super-herói elementar não é na verdade super. Trata-se apenas de um mortal comum. A única maneira de fazer um filme à altura dele é enxergando-o como uma pessoa real, seu mundo como o mundo verdadeiro."

Por Richard Ho

Wizard Brasil #21 - Junho de 2005 - Panini Comics

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

GAMBIT

The Uncanny X-Men (1981) 266-A
Comic Book by Marvel
Aug 1990
"Gambit"
First appearance of Gambit (Remy LeBeau).

Nome verdadeiro: Remy LeBeau
Altura: 1,86 m
Peso: 79 Kg
Olhos: vermelhos
Cabelos: castanhos
Poderes: grande acrobata e lutador, é capaz de converter a energia potencial dos objetos que toca em energia cinética explosiva. De acordo com a proximidade, é capaz de convencer os outros com seu charme, que atua num nível quase telepático.

Primeira aparição: Uncanny X-Men 266

Adotado pelo líder da Liga dos Ladrões de Nova Orleans, Jean Luc LeBeau, Remy tornou-se um dos mais talentosos integrantes do grupo. Juntou-se aos X-Men, depois de ajudar Tempestade a derrotar a Babá e o Fazedor de Órfãos, vivendo grandes aventuras com a equipe. Depois de ser inocentado da acusação de assassinato do líder do submundo australiano, conhecido como Vice-Rei, Gambit continua ao lado de sua amada Vampira e dos X-Treme X-Men.

X-Men - Widescreen n° 2 - junho de 2003 - Editora: Panini

SOCIEDADE DA JUSTIÇA

JSA 22-A
Comic Book by DC
May 2001
"The Return Of Hawkman Prelude: Lost Friends"

ARQUIVOS SECRETOS

Reunidos para garantir o renascimento do Sr. Destino, os membros da Sociedade da Justiça decidiram reativar a equipe para manter a chama do primeiro time de super-heróis do mundo. Em sua mais recente aventura, a Sociedade da Justiça enfrentou o vilão conhecido como Johnny Sorrow, que reuniu diversos supervilões em uma nova versão da Sociedade da Injustiça com um único propósito: vingar-se da SJA. Para frustrar seus planos, Joel Ciclone precisou usar toda a sua velocidade - e a de Teth-Adam - para mandar Johnny Sorrow e a entidade conhecida como Rei das Lágrimas para uma brecha no tempo-espaço, transformando-os em energia pura. Para voltar, Joel usou como ponto de referência o padrão de energia de Teth-Adam, mas acabou no antigo Egito, no começo da existência de Teth.

É nesse ponto que começa nossa história. Agora, uma palavrinha exclusiva de um dos criadores da nova Sociedade da Justiça:

"A Sociedade da Justiça da América foi a primeira equipe de super-heróis da história. Hoje, novos heróis unem-se aos sobreviventes originais, para formar novamente o time e manter o legado da Sociedade vivo. O Retorno do Gavião Negro foca esta volta do guerreiro alado da SJA. Kendra Saunders foi treinada por seu avô para tornar-se a nova Mulher-Gavião. A ela foram dadas as asas da Mulher-Gavião original e um lugar na SJA. Ultimamente, ela vem tendo estranhas memórias do antigo Egito e outras épocas... levando-a a descobrir sua verdadeira conexão com o legado do Gavião Negro...".

Geoff Johns

Liga da Justiça (1ª Série) n° 4 - março de 2003 - Editora: Panini

APOLO


Tem superforça, voa, dispara raios solares, é virtualmente invulnerável e seus poderes vem do sol.

AUTHORITY - TERRA INFERNAL - maio de 2007 - Editora: Pixel Media

O VOO DO FALCÃO

Captain America (1968) 117-A
Comic Book by Marvel
Sep 1969
1st app The Falcon

Antes que a década de 60 terminasse, Stan Lee ainda criaria outro personagem que teria vida longa: Falcão, o segundo personagem negro de destaque na Marvel. Sam Wilson surgiu em Captain America 117, em 1969, ajudando o Capitão a vencer vilões nazistas em uma ilha. Os nazistas dominavam os nativos e o herói convence Sam a usar um uniforme para inspirar os habitantes à revolução. Assim, ele criou um uniforme e adotou o nome de Falcão, inspirado por seu animal de estimação Asa Vermelha, um falcão treinado. O Falcão seria o parceiro do Capitão América por boa parte dos anos 70. Com o tempo adquiriu um par de asas gigantes que o permitiam voar e chegou a ter seu nome incluído no título da revista do herói patriótico, tal foi o sucesso que conseguiu.
Por Maurício Muniz

MUNDO DOS SUPER-HERÓIS #14 - Janeiro/Fevereiro de 2009 - Editora Europa

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

A NOVA ORIGEM DO SUPERMAN

Superman (1987) 166-A
Comic Book by DC
Mar 2001
"Fathers"

Esqueça o que você sabia a origem do Superman. Era tudo mentira.

A DC revelou que os leitores finalmente saberão toda a verdade por trás da origem do personagem. Em janeiro, que já é chamado de "Mês do Superman". Tudo começa em Superman #166, com roteiros de Jeph Loeb e arte de Ed McGuinness.

Segundo a DC, a edição revela a "impressionante origem do último filho de Krypton! Isso mesmo - você achava que sabia toda a verdade sobre o Superman, mas neste mês a mentira é revelada e a verdadeira herança do Homem de Aço é descoberta!"

E editora não nega (e nem confirma) que toda a história tem algo a ver com um certo cidadão de Metrópolis que está concorrendo à presidência americana.

The Adventures of Superman (1987) 587-A
Comic Book by DC
Feb 2001
"Metropolis: Hell of a Town!"

Action Comics (1938) 775-A
Comic Book by DC
Mar 2001
"What's So Funny About Truth, Justice, & the American Way?"

O mês também traz a estreia de Joe Casey em Adventures of Superman, e o lançamento de Action Comics #775, com o dobro de páginas. A edição traz roteiros de Joe Kelly, arte dos desenhistas convidados Doug Mahnke e Lee Bermejo e capa produzida por Tim Bradstreet. Na edição, a DC questiona: "Superman se tornou antiquado para o mundo moderno? Um novo grupo de meta-humanos chamado Elite acha que sim, e eles querem destruir o senso de verdade e justiça do Superman. E, se inocentes devem ser mortos no processo, que seja."

uol.com.br/abriljovem/herois/noticias/1013_01 - 18/10/2000

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

BISHOP

Bishop: The Last X-Man 2-A
Comic Book by Marvel
Nov 1999

Afiliações: X-Men, E.X. (Escola Xavier)

Parentesco: Lasca (irmã, morta, holograma vivo)

Poderes: O Bishop funciona como uma bateria humana, ele pode absorver, armazenar e redirecionar qualquer forma de energia em plasma normalmente pelas suas mãos.

História: Treinado no futuro, sob duras condições, Bishop é um excelente tático, se bem que seus meios podem parecer meio radicais para o nosso tempo. Bishop veio para o nosso futuro através de um dos portais de Fitzroy, junto com seus parceiros Malcolm e Randall. Enquanto o trio massacrava um grupo de criminosos, Bishop conheceu e acabou se juntando ao grupo depois da morte de seus companheiros. Os X-Men eram lendas no futuro de Bishop. Nesse futuro eles foram traídos por um membro do grupo, Bishop chegou a suspeitar e até atacar Gambit, depois pensou em Dentes-de-Sabre. Mas quem acabou se revelando o traidor foi o Prof. Xavier na forma de Massacre. Foi a presença de Bishop na batalha contra Massacre que impediu que os X-Men perecessem, Bishop teve que aprender a lidar com o presente, desde ter que aprender a manter a calma até aprender a viver no meio de suas lendas do futuro. Bishop é um dos únicos que tem as memórias da "Era do Apocalipse" uma realidade alternativa onde Apocalipse é o soberano do mundo. Após salvar o Império Shiar da Falange, Bishop foi "salvo" pela Rapina depois que sua nave explodiu. Acreditando que os outros X-Men haviam morrido.

Rapina manteve Bishop paralítico até que a convenceu de que a amava do mesmo jeito que ela dizia amar ele. Junto com Rapina, Bishop atravessou um portal estelar e conheceu um futuro onde o Império Shiar anexaria a Terra aos seus domínios, e sua líder, filha de Xavier e Lilandra, teria matado quase todos os heróis com seu incrível poder telepático, inclusive seu pai. Os poucos que sobraram formaram o Team-X, que com a ajuda de Bishop e Rapina, conseguiram parar a moça. Então, os dois são lançados de volta para o nosso tempo. Só que Rapina traiu Bishop quando eles encontraram a forma inerte em que se encontrava o Monolito Vivo, flutuando no espaço. Bishop não percebeu quando Rapina o atacou, ele só acordou depois, já na Terra e procurou a Mansão, só que descobriu que os X-Men não estavam lá. Então foi procurar sua irmã e achou uma criação de Fitzroy.

Logo foi atacado por robôs do futuro de Fitzroy e durante a luta foi nocauteado e transportado para o futuro onde Fitzroy está agora. Ele foi achado por jovens mutantes, cujo seu líder que o chamava de "O Último X-Man" era Witness (Gambit do futuro). Infelizmente Fitzroy descobriu sua localização e destruiu sua base, assim Bishop liderou os sobreviventes e trocou os "M"s dos seus rostos por "X"s. De volta ao presente, Bishop descobriu fazer parte do grupo dos Doze, que são os mutantes-chave que levaram os outros mutantes para uma era gloriosa!

CAPITÃO MARVEL DA MARVEL

Marvel Super-Heroes (1967) 12-A
Comic Book by Marvel
Dec 1967
"The Coming of Captain Marvel"
1st app. of Mar-Vell, Una and Yon-Rogg.

Até 1967, o Capitão Marvel não era um personagem da Marvel Comics. O nome foi inventado nos anos 30 para um dos mais bem sucedidos heróis das HQs, quando o garoto Billy Batson, ao gritar a palavra "Shazam", transformava-se num plágio do Superman. Ao menos essa era a opinião da DC, que processou a editora do Capitão Marvel, a Fawcett. O resultado foi que a Fawcett encerrou a publicação do Capitão em 1953.

Em 1966, Carl Burgos, o criador do Tocha Humana original, usou o nome "Capitão Marvel" para um herói da editora M. F. Enterprises: um robô auxiliado por um jovem chamado... Billy Baxton. Talvez Burgos quisesse cutucar a Marvel, a quem processou, alegando que o Tocha do Quarteto Fantástico era uma cópia de uma criação sua e que, portanto, ele deveria ser pago. Como o processo deu em nada, talvez esse "Capitão Marvel" fosse uma vingança pessoal contra Lee.

Stan Lee também criou um personagem chamado "Capitão Marvel", para registrar o nome. Nessa versão, o herói era um alienígena militar chamado Mar-Vell, que deveria liderar a invasão de seu povo ao nosso planeta mas, na última hora, vira-se contra os seus e ajuda a Terra a combater a investida. Surgido em uma história desenhada por Gene Colan para a revista Marvel Super-Heroes 12, de 1967, o herói ganhou um uniforme vermelho e um título próprio logo depois. Para a DC, que comprou os direitos do Capitão Marvel da Fawcett e começou a republicá-lo em 1973, sobrou a opção de usar a palavra "Shazam!" como título da revista em que ele aparecia.

MUNDO DOS SUPER-HERÓIS #14 - Janeiro/Fevereiro de 2009 - Editora Europa.